IA será usada pela Intel para ajudar pacientes paralisados

13 de janeiro de 2020 2 mins. de leitura
O projeto é uma parceria com a Brown University e o Hospital Rhode Island

A Intel, empresa referência em tecnologia, em conjunto com a Brown University e o Hospital Rhode Island, trabalhará em uma pesquisa que utilizará Inteligência Artificial para recuperar nervos espinhais danificados. A expectativa é que o estudo seja realizado em 2 anos, com a ajuda de um financiamento de US$ 6,3 milhões disponibilizado pela Defense Advanced Research Projects Agency (Darpa), dos Estados Unidos.

O estudo é muito promissor e, caso obtenha o sucesso esperado, permitirá que diversas pessoas com lesões na coluna vertebral possam voltar a se movimentar. O trabalho funcionará da seguinte maneira: cirurgiões do Hospital Rhode Island implantarão eletrodos nas duas extremidades de uma lesão para desenvolver o que é chamado de “desvio inteligente”. A partir disso, os cientistas da Brown University passarão a captar sinais motores e sensoriais da medula espinhal.

(Fonte: Intel/Divulgação)

De acordo com o professor assistente de engenharia da Brown University, David Borton, em um comunicado divulgado no site oficial da Intel, serão combinados hardwares e softwares para analisar como restaurar os movimentos perdidos pelos pacientes.

“Uma lesão na medula espinhal é devastadora, e pouco se sabe sobre como os circuitos restantes ao redor da lesão podem ser aproveitados para apoiar a reabilitação e a restauração da função perdida.

Prestar atenção pela primeira vez nos circuitos da coluna vertebral ao redor da lesão e, em seguida, agir em tempo real com as soluções combinadas de hardware e software de IA da Intel permitirá a detecção de novas informações sobre a medula espinhal, acelerando a inovação em direção a novas terapias”, afirmou Borton.

(Fonte: Pixabay)

Como a pesquisa funcionará?

O esperado é que as redes neurais, estimuladas pelas ferramentas da Intel, “reaprendam” a se comunicar com os nervos afetados, fazendo com que recuperem as funções perdidas. A partir desse estudo, será possível a criação de técnicas e terapias em pacientes que, por exemplo, perderam o movimento e o controle da bexiga, o que certamente criará uma nova era na medicina moderna.

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Fontes: Intel Newsroom, Engadget.

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