Riscos da linha de frente contra a covid-19 deixaram em alta o debate sobre o seguro na área da saúde
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A pandemia de covid-19 está tornando cada vez mais forte o debate sobre a importância de seguro de vida para profissionais de saúde. Isso porque boa parte dos médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da área está lutando na linha de frente contra o vírus.
Estar preparado para os acasos da vida é algo comum em todas as profissões. Para os profissionais da saúde, o corpo é a principal ferramenta de trabalho, tornando as apólices algo muito relevante. Um exemplo da importância do corpo está na realidade de vida de um cirurgião, que precisa ter mãos firmes e precisas; caso perca a estabilidade desses membros por acidente ou doença, torna-se inapto para a função e precisa ser afastado.
Outra questão é o fato de alguns profissionais da área atuarem em regime de Pessoa Jurídica, um sistema que permite maior lucro enquanto ativo, mas não garante pagamento em caso de afastamento.
Junto a tudo isso, está a situação atual de pandemia de covid-19. A atuação contra o vírus está acometendo inúmeros profissionais da saúde, que contraem a doença e precisam ser internados, obrigando o afastamento das funções.
Um primeiro ponto importante é saber que os profissionais de saúde estão entre os mais afetados por transtornos mentais e comportamentais que podem acabar gerando afastamento do trabalho. Isso acontece por causa da pressão da atividade, o que apenas aumentou desde o começo da pandemia.
O seguro pode proteger a vida financeira dos beneficiários em duas situações: morte financeira ou blindagem em renda fixa em caso de acidentes. A primeira opção garante renda ao trabalhador que for obrigado a parar de atuar por invalidez ou incapacidade; A segunda oferece um pagamento da renda fixa em caso de internação ou afastamento, sendo um produto que ganhou bastante popularidade durante a atual crise sanitária.
A luta contra o Sars-CoV-2 também gerou aos trabalhadores da área uma lei que garante indenização às famílias em caso de morte pela doença.
O entendimento da importância do seguro de vida chegou até o âmbito político. O senador Izalci Lucas Ferreira (PSDB/DF) propôs o Projeto de Lei n. 3.894/2020, que busca garantir para os profissionais de saúde um seguro de vida obrigatório cedido pelo poder público em tempos de epidemia.
A proposta ainda está em tramitação no Senado Federal e garantiria direitos àqueles que estão dedicando a vida contra o vírus. Enquanto o projeto não é aprovado, a busca por seguros tem subido. O número de assegurados pelo Santander nos primeiros cinco meses de 2019, por exemplo, era de 2.583, crescendo quatro vezes em 2020, passando de 10 mil clientes.
Fontes: Medicina S/A, Blog Seguros Unimed, CQCS, Sonho Seguro, Senado Federal.