Surto, Epidemia e Pandemia: conheça a diferença

11 de março de 2020 5 mins. de leitura
Conheça os principais tipos de doenças que amedrontaram a população do mundo

Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.

Com os holofotes voltados à área da saúde, doenças como Covid-19, Zika Vírus e H1N1 exigem planos de ação ágeis para conter a sua propagação e evitar problemas maiores.

Muito além da liberação de verba para os locais afetados, órgãos responsáveis, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), precisam auxiliar na rápida divulgação de informações assertivas com o objetivo de prevenir novos focos de contágio e manter a população livre das fake news.

Conheça as definições dos principais grupos de doenças contagiosas e saiba quais são as melhores maneiras de combatê-las.

(Fonte: Pixabay)

Surto

Caracterizado pelo rápido alastramento de uma doença contagiosa em região específica, é possível afirmar que o Covid-19 e o Zika Vírus surgiram como surtos, amedrontando principalmente as populações chinesa e africana. Esse tipo de enfermidade apresenta como característica um alto poder de expansão em pouco tempo, mas ainda restrita a uma região. Em caso de novas patologias, como o Covid-19, o seu controle pode ser ainda mais demorado por não existir métodos preestabelecidos para o seu controle.

De acordo com o Ministério da Saúde, a correta descrição do problema, considerando a delimitação da extensão geográfica e o entendimento sobre a população afetada, pode ajudar na conclusão sobre as possíveis fontes ou causas do evento, fornecendo mais subsídios para as tomadas de decisão da área Médica e científica.

Epidemia

A epidemia é caracterizada pela concentração da doença em determinado local com grande número de infecções por um período repentino ou temporário. Um exemplo expressivo dessa classificação é a dengue, que, embora afete diversos locais, costuma ter os focos concentrados e atingir bairros ou cidades em um curto espaço de tempo – nas chamadas sazonalidades.

Esse tipo de evento de saúde pública costuma mobilizar rapidamente ações locais de Prefeituras com a finalidade de evitar o seu rápido alastramento em períodos já mapeados, antecipando-se para que não se torne um surto e atinja outros espaços.

Pandemia

Até o início de 2020, esse conceito não era o mais conhecido entre eles, mas agora estampa a capa dos principais jornais de todo o mundo. O Covid-19, também conhecido por “coronavírus”, surgiu em dezembro de 2019 na China e inicialmente foi tratado como um surto. Infelizmente, por ser uma doença nova e não haver formas preestabelecidas de controle, como medicações ou vacinas, sua propagação ocorreu de maneira rápida – com a OMS anunciando a nova doença como uma pandemia no início de março.

Atualmente, o Covid-19 já está presente em 114 países e causou mais de 4 mil mortes em todo o mundo. A classe médica e científica prontamente iniciaram diversos estudos em busca de medicamentos e vacinas para efetivar esse controle, que, no momento, se restringe à diminuição de contato entre pessoas e aglomerações, bem como o reforço das medidas de higiene.

Vacinas, medicamentos e controle de doenças

Diversas formas de prevenção ou controle podem ser aplicadas de acordo com indicações médicas e conhecimento sobre a patologia. Vacinas, medicamentos de forma assistida e até isolamento total são algumas das práticas mais indicadas.

Outras ações simples e essenciais para o controle sanitário (como constante higienização das mãos, correta limpeza e descarte de resíduos, especialmente em regiões de grande aglomeração populacional), assim como a atenção especial ao armazenamento e ao preparo de alimentos são algumas das ações mais importantes.

Direcionamentos efetivos para a população

De acordo com a classificação, órgãos responsáveis pelo controle da saúde local, como a própria OMS, governos e prefeituras, apresentam um importante papel para o controle dos diversos tipos de doença infecciosa e/ou contagiosa.

A atuação deve ocorrer desde o direcionamento de campanhas de comunicação para a divulgação de informações corretas sobre as formas de contágio e de proteção até negociações de liberação e destinação de verba para controle e monitoramento da doença.

(Fonte: Pixabay)‌‌

Em momento oportuno, a Organização Pan-Americana da Saúde também reforçou que os direcionamentos podem prever a instauração de um sistema de gerenciamento de crise com o intuito de tomar atitudes que englobem a garantia de segurança da população. Restrições de viagens, controle da venda ou distribuição de alimentos e utensílios, além da disposição de equipes médicas especializadas nas regiões mais afetadas.

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Fontes: ONU, Drauzio Varella, Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Hospital São Lucas.

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