Cuidados são uma importante forma de garantir suporte ao paciente e às famílias, prezando o bem-estar
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Considerando os inúmeros avanços da medicina e o envelhecimento da população, cada vez mais são necessárias medidas para garantir a qualidade de vida. Embora ainda haja muito estigma com relação ao assunto, cuidados paliativos são grandes aliados nesse cenário, por isso faz-se necessário esclarecer e sensibilizar até mesmo equipes médicas quanto à importância desse atendimento.
Em tempos de pandemia, por exemplo, em que muitas pessoas (especialmente idosos) têm perdido a vida, garantir um final digno é justo com pacientes e seus familiares.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados paliativos têm o objetivo de prevenir e amenizar “o sofrimento através de uma identificação precoce, correta avaliação e tratamento da dor e outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual”, então o incentivo é que esse cuidado seja feito em todos os níveis de atenção, especialmente na atenção primária à saúde (APS).
Os cuidados paliativos podem propiciar uma integração dos aspectos psicológico e social do paciente com seu estado clínico. Além disso, possibilitam suporte às famílias, ajudando-as a lidar com a doença de seu ente querido, inclusive com acompanhamento e suporte ao luto. Para o paciente, a importância do atendimento está relacionada com a possibilidade de manter uma boa vida, sem apressar ou adiar a morte.
A APS corresponde ao nível inicial de atenção em saúde e abrange um conjunto de ações que visam à promoção e à proteção da saúde, bem como à “prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde”.
Quando o processo é efetivamente aplicado, o resultado é uma ampliação do acesso aos cuidados paliativos por toda a população. E a integração desse atendimento na APS incentiva a busca por tais cuidados tanto por parte da população quanto da equipe médica.
É importante deixar claro que os cuidados paliativos não objetivam aumentar o tempo de vida do paciente, e sim respeitar seu processo de fim de ciclo, considerando que tratamentos e outros procedimentos já não são eficazes. Sendo assim, a expectativa de sobrevivência de um paciente paliativo é muito relativa: alguns resistem por apenas alguns dias e outros vivem vários anos.
Fontes: Ministério da Saúde, Revista Bioética.