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ECG: o que é e como é feito

29 de março de 2022 4 mins. de leitura

O eletrocardiograma (ECG) é um exame utilizado como primeira instância para avaliar a saúde cardiovascular em casos diversos

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O eletrocardiograma (ECG) é um exame inicial de avaliação da saúde cardiovascular, geralmente solicitado por um médico cardiologista para acompanhar a evolução de determinadas doenças ou mesmo medir a eficácia de tratamentos já em andamento. A seguir, entenda melhor como funciona o procedimento.

O que é ECG?

O ECG é um exame voltado à avaliação da atividade elétrica do coração, por meio da fixação de eletrodos na pele. Trata-se de um procedimento simples e indolor, que fornece um traçado dos batimentos cardíacos para que seja comparado com um modelo padrão, a fim de identificar se a atividade cardíaca está dentro da normalidade ou não.

Basicamente, esse exame permite a verificação do ritmo do coração e o número de batimentos por minuto, o que possibilita o diagnóstico de anormalidades existentes na estrutura cardíaca.

Leia mais:

O que o eletrocardiograma pode detectar?

Como o eletrocardiograma revela o ritmo do coração e o número de batimentos cardíacos por minuto, pode ser utilizado para identificar alguns problemas específicos, por exemplo:

  • arritmias (irregularidades no ritmo cardíaco);
  • aumento da cavidade cardíaca;
  • patologias coronarianas;
  • infarto do miocárdio;
  • distúrbio na condução elétrica do coração;
  • problemas na válvula do coração;
  • pericardite;
  • alterações no músculo cardíaco e aumento de suas câmaras.

Ainda, pode ser solicitado em casos de pacientes que apresentam outras condições, como:

  • hipertensão (pressão arterial alta);
  • colesterol alto;
  • tabagismo;
  • diabetes;
  • histórico familiar de doença cardíaca precoce.

Logo, também serve para monitorar dispositivos implantados no coração, como marca-passos.

Como é feito o exame?

O ECG é um exame rápido, simples e indolor, realizado em clínicas próprias para a realização do procedimento. Durante a examinação, o paciente fica deitado em uma maca, já se mantendo em repouso por cerca de 5 minutos antes do início, a fim de que o resultado não sofra interferência de fatores externos. 

Depois, os eletrodos são posicionados na parede torácica anterior (região peitoral), nos punhos e nos tornozelos. Junto a eles, é aplicado um gel, a fim de ajudar na medição da corrente elétrica. Por isso, é recomendado que a pele esteja bem limpa e sem excesso de pelos (nesses casos, pode ser necessária uma depilação) para melhor eficácia do exame.

Para a realização do ECG, são posicionados medidores no peitoral, nos punhos e nos tornozelos da pessoa. Trata-se de um processo indolor. (Fonte: Pexels/Reprodução)
Para a realização do ECG, são posicionados medidores no peitoral, nos punhos e nos tornozelos da pessoa. Trata-se de um processo indolor. (Fonte: Pexels/Reprodução)

Feito isso, o eletrocardiógrafo (aparelho usado para o ECG) é ligado e passa a registrar os impulsos elétricos do coração em uma folha de papel. Ao todo, tem-se 12 visões diferentes do órgão.

Resultados

De maneira geral, os resultados do eletrocardiograma podem ser vistos já quando termina o procedimento. Caso apontem algum problema, pode ser que a primeira recomendação do médico seja repetir o exame ou solicitar que o paciente realize exames complementares.

Os resultados normais do eletrocardiograma costumam ficar entre 60 e 100 batimentos cardíacos por minuto (bpm). Enquanto os anormais podem ser abaixo de 60 bpm (quando o coração bate lentamente) ou acima de 100 bpm (batimentos muito acelerados). De toda forma, é sempre necessária a avaliação médica para analisar o quadro clínico junto ao exame.

A partir dos gráficos emitidos pelo aparelho, o especialista poderá analisar se há ou não alguma alteração no ritmo cardíaco. (Fonte: Pexels/Reprodução)
A partir dos gráficos emitidos pelo aparelho, o especialista poderá analisar se há ou não alguma alteração no ritmo cardíaco. (Fonte: Pexels/Reprodução)

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