Entenda como funciona, como se prevenir e quais tratamentos procurar para lidar com essa infecção viral
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A herpes de repetição é o nome dado para quadros em que a infecção pelo vírus Herpes simplex aparece mais de uma vez em um período de seis meses. Isso faz que o paciente tenha que lidar com a dor e o incômodo das bolhas de maneira repetitiva, muitas vezes passando por um quadro logo após o tratamento do anterior.
Geralmente, a herpes está associada a um desequilíbrio do sistema imunológico, indicando que as defesas do corpo não são capazes de manter o vírus sob controle.
Essa infecção tem algumas particularidades; a contração e a manifestação da inflamação podem ocorrer em momentos diferentes. Isso, porque o contato com o vírus ocorre, geralmente, durante a infância, mas a manifestação demora até a vida adulta. Apesar de ser mais comum na boca e nas genitálias, alguns tipos de herpes também podem aparecer na pele, afetando outras partes do corpo.
O vírus pode se alojar nas células nervosas, permanecendo de forma latente na região afetada primariamente. Em geral, as feridas e bolhas aparecem em momentos de imunidade baixa, excesso de exposição ao sol e altos níveis de estresse. O tempo médio da infecção costuma ser entre cinco e dez dias.
Algumas pessoas podem nunca manifestar a inflamação, mesmo tendo o vírus alojado em seu corpo. Na grande maioria das vezes, os sintomas aparecem em poucas ocasiões durante a vida do paciente, podendo ter um espaço de décadas entre as manifestações.
Porém, existe um tipo específico de herpes, conhecida como herpes de repetição, que torna essa inflamação um incômodo constante.
A herpes é uma doença bastante conhecida popularmente. Essa infecção causa feridas nas regiões bucal ou genital, resultando em aparência desagradável, dor e irritação local. Segundo dados da Federação Médica Brasileira (FMB), 95% da população brasileira adulta já tiveram contato com o vírus da herpes.
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A melhor maneira de se prevenir contra a herpes de repetição é manter um estilo de vida saudável, com níveis controlados de estresse, prática de exercícios e alimentação balanceada.
É importante também não ter contato com os lábios de pessoas que apresentem infecções. O paciente deve, aos primeiros sinais de dor, coceira e formigamento, evitar compartilhar copos e escovas de dente e beijar outras pessoas.
No caso da infecção genital, o uso de preservativos é importante para evitar a transmissão.
Durante o quadro de infecção, alguns fatores de risco podem agravar a chamada herpes de repetição. Alguns exemplos são:
O tratamento da herpes de repetição é o mesmo realizado para infecções esporádicas. O primeiro passo é procurar um dermatologista, capaz de planejar o melhor procedimento.
Normalmente, o tratamento é estruturado com medicamentos antivirais, que não são capazes de evitar a infecção crônica, mas podem aliviar os sintomas. Outro método bastante comum é o uso de pomada, um antiviral tópico capaz de reduzir o tempo médio da infecção.
É importante lembrar que, apesar de não ser perigosa para adultos, a herpes pode ser letal em recém-nascidos.
Fontes:
CONSOLARO, A.; MARTINS-ORTIZ, M. F. Diagnóstico e tratamento do herpes simples recorrente peribucal e intrabucal na prática ortodôntica. Maringá, v. 14, n. 3, p. 16-24, maio/jun. 2009.
Biblioteca Virtual em Saúde (Ministério da Saúde). Herpes Simples.
John Hopkins Medicine. Oral Herpes.