Medicina Integrativa: o que é e quais são seus princípios?

15 de novembro de 2021 3 mins. de leitura
Entenda como funciona e como ela pode atuar em conjunto com os tratamentos médicos convencionais

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A Medicina Integrativa propõe a manutenção da saúde com foco na pessoa em sua totalidade, abrangendo não só os aspectos físicos, mas também psicológicos e sociais. Trata-se de uma atuação conjunta entre médico, paciente e outros profissionais de saúde. 

O que é a Medicina Integrativa?

A Medicina Integrativa é uma prática terapêutica que aborda o processo de cura do paciente para além das questões orgânicas e fisiológicas, envolvendo sua mente, corpo e espírito. Para isso, são combinadas técnicas da medicina complementar com as práticas convencionais.

Dessa forma, o paciente é visto como um ser biopsicossocial, buscando formas de regenerar sua saúde física e preservar seu bem-estar mental e desenvolvimento cognitivo.

O objetivo dessa prática é proporcionar um tratamento humanizado e flexível, variando conforme as necessidades e particularidades de cada paciente. É comum que a medicina tradicional acabe se mesclando com outras áreas da saúde nesse processo, especialmente com a nutrição e a psicologia. Tais atuações são ainda mais comuns em casos de doenças crônicas ou terminais, em que não há possibilidade de cura, apenas de controle de danos.

A Medicina Integrativa pode incluir dietas alimentares específicas, técnicas de gestão de estresse, meditação, práticas terapêuticas com auxílio profissional e até métodos físicos, como alongamentos, yoga, exercícios respiratórios e massagens leves.

A yoga é uma prática que costuma fazer parte do rol de terapias da Medicina Integrativa, visto que é benéfica tanto ao aspecto físico quanto mental. (Fonte: Shutterstock)
A yoga é uma prática que costuma fazer parte do rol de terapias da Medicina Integrativa, visto que é benéfica tanto ao aspecto físico quanto mental. (Fonte: Shutterstock)

Os princípios da Medicina Integrativa

Há dois princípios básicos que guiam os profissionais que atuam com Medicina Integrativa. O primeiro é o reconhecimento de que a Medicina tradicional não consegue lidar com todos os quadros clínicos, o que faz do tratamento multidisciplinar uma necessidade. 

Já o segundo, pauta-se na ideia de que é muito importante a participação ativa do paciente em seu processo de recuperação (ou controle de danos). Nesse tipo de prática terapêutica, médico e paciente decidem de forma conjunta as atividades e práticas que serão aplicadas paralelamente aos métodos tradicionais. Dessa forma, o paciente se sente incluído, respeitado e tem maiores chances de realmente desfrutar dos tratamentos integrativos.

Medicina Integrativa e os tratamentos convencionais

De acordo com o Instituto Oncoguia, a Medicina Integrativa colabora com os métodos convencionais à medida que busca reduzir os efeitos colaterais de determinados tratamentos, como náuseas e vômitos, inerentes à quimio e radioterapia, por exemplo. 

Também objetiva-se aumentar o bem-estar e minimizar sensações como o medo, o estresse, a depressão e a ansiedade, que acabam sendo bastante comuns aos pacientes.

A relação de confiança entre médico e paciente, junto à aplicação da Medicina Integrativa, aumenta significativamente o bem-estar da pessoa em tratamento. (Fonte: Shutterstock)
A relação de confiança entre médico e paciente, junto à aplicação da Medicina Integrativa, aumenta significativamente o bem-estar da pessoa em tratamento. (Fonte: Shutterstock)

Dessa maneira, a principal contribuição da atuação médica interdisciplinar é a melhor qualidade de vida que os pacientes passam a ter. As terapias integrativas podem proporcionar conforto e alívio de aflições que vêm com o tratamento médico, além de dar ao paciente a sensação de fazer algo por si diariamente, outra grande contribuição para o seu bem-estar.

Fonte: Scielo, Hospital Israelita Albert Einstein, Instituto Oncoguia. 

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