Serviço médico deve promover o acolhimento e a ausência de estigmas
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Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.
No dia 28 de junho, é comemorado o dia do orgulho LGBTQIA+, que envolve lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, entre outras identificações.
No Brasil, a lei prevê o acesso à saúde como um direito fundamental a todos os brasileiros. Nesse sentido, quem busca o serviço médico espera atendimento humanizado, respeitoso e integral para suas queixas.
Porém, essa parcela da população ainda anseia por avanços da sociedade. Conheça mais sobre o acesso à saúde do grupo LGBTQIA+ e entenda quais são os desafios que essa comunidade enfrenta.
Ao longo da história, a luta das pessoas LGBTQIA+ no combate às violências e discriminações em relação a sua orientação sexual ou identidade de gênero sempre veio acompanhada de resistência, principalmente da área da Saúde.
Embora haja algumas iniciativas bem-sucedidas no sentido de atender a esse segmento da população, nem todos os profissionais e serviços podem ser caracterizados como satisfatórios. Frequentemente, a comunidade LGBTQIA+ denuncia falhas no atendimento em saúde, em situações de despreparo e até de homofobia.
Essas minorias continuam na luta enfrentando as desigualdades na Saúde, pois o Plano Nacional de Saúde das pessoas LGBTQIA+ não dá conta de atender a suas necessidades. Isso é motivo de preocupação com a saúde física e mental dessas pessoas.
De acordo com dados do projeto irlandês The Rainbow, 20% das pessoas LGBTQIA+ desconhecem o suporte ou aconselhamento em relação à sua saúde mental e bem-estar, 30% dos entrevistados não procuraram ajuda quando sofreram depressão e 40% nunca acessaram centros de saúde sexual.
Entende-se por cuidado paliativo as ações que abordam todas as questões do enfrentamento precoce de doenças no sentido de prevenir ou minimizar sofrimentos.
Devido ao preconceito e à falta de políticas públicas adequadas, é comum que situações controláveis evoluam para quadros crônicos severos, que demandam a atenção dos cuidados paliativos.
Por isso, aumentar o número de pesquisas e grupos de enfrentamento das doenças comumente apresentadas por pessoas da comunidade LGBTQIA+ é fundamental, pois dessa forma será possível entender com mais profundidade as mazelas e as necessidades específicas desse segmento, construindo um sistema de saúde mais justo e inclusivo.
Fonte: Pebmed, Estadão, Sbmfc.