Por que os cuidados paliativos para LGBTQIA+ são importantes?

15 de julho de 2021 3 mins. de leitura
Serviço médico deve promover o acolhimento e a ausência de estigmas

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No dia 28 de junho, é comemorado o dia do orgulho LGBTQIA+, que envolve lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, entre outras identificações.

No Brasil, a lei prevê o acesso à saúde como um direito fundamental a todos os brasileiros. Nesse sentido, quem busca o serviço médico espera atendimento humanizado, respeitoso e integral para suas queixas.

Porém, essa parcela da população ainda anseia por avanços da sociedade. Conheça mais sobre o acesso à saúde do grupo LGBTQIA+ e entenda quais são os desafios que essa comunidade enfrenta.

Saúde da população LGBTQIA+ deve ser priorizada

Preparar os serviços médicos para o acolhimento da comunidade LGBTQIA+ é um desafio a ser enfrentado. (Fonte: FamVeld/Shutterstock)
Preparar os serviços médicos para o acolhimento da comunidade LGBTQIA+ é um desafio a ser enfrentado. (Fonte: FamVeld/Shutterstock)

Ao longo da história, a luta das pessoas LGBTQIA+ no combate às violências e discriminações em relação a sua orientação sexual ou identidade de gênero sempre veio acompanhada de resistência, principalmente da área da Saúde.

Embora haja algumas iniciativas bem-sucedidas no sentido de atender a esse segmento da população, nem todos os profissionais e serviços podem ser caracterizados como satisfatórios. Frequentemente, a comunidade LGBTQIA+ denuncia falhas no atendimento em saúde, em situações de despreparo e até de homofobia.

Essas minorias continuam na luta enfrentando as desigualdades na Saúde, pois o Plano Nacional de Saúde das pessoas LGBTQIA+ não dá conta de atender a suas necessidades. Isso é motivo de preocupação com a saúde física e mental dessas pessoas.

De acordo com dados do projeto irlandês The Rainbow, 20% das pessoas LGBTQIA+ desconhecem o suporte ou aconselhamento em relação à sua saúde mental e bem-estar, 30% dos entrevistados não procuraram ajuda quando sofreram depressão e 40% nunca acessaram centros de saúde sexual.

Os cuidados paliativos na atenção à comunidade LGBTQIA+

Acolher uma população "invisível" é parte do trabalho da área de cuidados paliativos. (Fonte: S_L/Shutterstock)
Acolher uma população “invisível” é parte do trabalho da área de cuidados paliativos. (Fonte: S_L/Shutterstock)

Entende-se por cuidado paliativo as ações que abordam todas as questões do enfrentamento precoce de doenças no sentido de prevenir ou minimizar sofrimentos. 

Devido ao preconceito e à falta de políticas públicas adequadas, é comum que situações controláveis evoluam para quadros crônicos severos, que demandam a atenção dos cuidados paliativos.

Por isso, aumentar o número de pesquisas e grupos de enfrentamento das doenças comumente apresentadas por pessoas da comunidade LGBTQIA+ é fundamental, pois dessa forma será possível entender com mais profundidade as mazelas e as necessidades específicas desse segmento, construindo um sistema de saúde mais justo e inclusivo.

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Fonte: Pebmed, Estadão, Sbmfc.

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