A vacina da Pfizer contra covid-19 é segura?

1 de junho de 2021 3 mins. de leitura
Brasil deverá receber 100 milhões de doses da vacina em 2021

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O Brasil recebeu, na quinta-feira (29), 1 milhão de doses da vacina da Pfizer, compradas pelo governo no primeiro acordo firmado com a farmacêutica. A expectativa é de que, até setembro, o País receba 100 milhões de doses do imunizante produzido pela Pfizer e pela BioNTech.

A vacina foi a primeira a conquistar o registro definitivo de autorização para uso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, ela irá fazer parte do Plano Nacional de Imunização.

Como todos os imunizantes produzidos para o combate à covid-19, a BNT162b2 (nome dado a vacina) tem algumas especificidades de desenvolvimento e armazenamento, contraindicações de aplicação e possíveis efeitos colaterais.

A vacina é produzida pela farmacêutica estadunidense Pfizer com a empresa alemã BioNTech. (Fonte: Shutterstock/Giovanni Cancemi/Reprodução)
A vacina é produzida pela farmacêutica estadunidense Pfizer com a empresa alemã BioNTech. (Fonte: Shutterstock/Giovanni Cancemi/Reprodução)

Contraindicações da vacina contra a covid-19

Em dezembro de 2020, a Pfizer e a BioNTech divulgaram a bula do imunizante. Um dos primeiros apontamentos é o fato de que as doses são indicadas apenas para pessoas com 16 anos ou mais, visto que ainda não foram feitos testes de segurança, por exemplo, em crianças. Além disso, a sua aplicação não é recomendada nos seguintes grupos de pessoas:

  • gestantes;
  • lactantes;
  • pessoas que já apresentaram reações alérgicas aos componentes do imunizante, como polietilenoglicol (PEG) e polissorbato;
  • pessoas com histórico de anafilaxia a qualquer alimento, medicamento ou vacina.

Os primeiros dois grupos estão relacionados com a falta de informação e segurança sobre o que o imunizante pode causar aos recém-nascidos e aos bebês. Além disso, não se sabe se a BNT162b2 é excretada junto ao leite materno.

Efeitos colaterais comuns

Assim como a maioria dos imunizantes produzidos para combater a covid-19, a vacina da Pfizer pode causar alguns efeitos adversos nas pessoas que receberem a aplicação, sendo os mais comuns:

  • dor no local; 
  • fadiga;
  • dor de cabeça;
  • dores musculares;
  • calafrios;
  • dores nas juntas.

Todos os efeitos adversos apresentados foram classificados como leves ou moderados, desaparecendo dias após as aplicações. A bula também recomenda que os sintomas apresentados sejam tratados por meio de analgésicos ou antipiréticos, como o paracetamol.

As doses do imunizante precisam seguir rígidas normas de armazenamento. (Fonte: Shutterstock/Elzbieta Krzysztof/Reprodução)
As doses do imunizante precisam seguir rígidas normas de armazenamento. (Fonte: Shutterstock/Elzbieta Krzysztof/Reprodução)

Especificações e armazenamento

O imunizante produzido pela Pfizer e pela BioNTech é feito a partir de um RNA mensageiro sintético (mRNA) do Sars-CoV-2. Por conta dessa nova tecnologia, é possível fabricar a vacina de forma mais rápida. 

O armazenamento do imunizante precisa seguir algumas regras de condições ideais. Para guardar as doses, é importante colocá-las em refrigeradores que as mantenham em uma temperatura entre -70ºC e -80ºC. Durante o transporte, é possível deixá-las em temperaturas entre -25ºC e -15ºC por até 14 dias.

Para a vacinação, os imunizantes podem ficar durante cinco dias em temperaturas entre 2ºC e 8ºC. 

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Fonte: PEB Med, Superinteressante.

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