Como é feita a fisioterapia respiratória? - Summit Saúde

Como é feita a fisioterapia respiratória?

6 de abril de 2020 3 mins. de leitura

Idosos e bebês podem ser beneficiados pela técnica, que melhora a oxigenação em todo o corpo

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Partes da lista das enfermidades que mais afetam a população, doenças respiratórias como asma, bronquite e rinite alérgica atingem ao menos 500 milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), esse número está relacionado principalmente a bebês, idosos e populações que vivem em países em desenvolvimento. No Brasil, ao menos 44% da população sofrem desse mal; segundo o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), mais da metade desse percentual não investiga as suas causas.

Para ajudar médicos e pacientes a minimizarem ou extinguirem esses males, a medicina indica determinadas técnicas de fisioterapia respiratória. Sempre realizado por profissional habilitado, esse tipo de tratamento pode ser aplicado desde o controle de problemas respiratórios leves e crônicos até a recuperação em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

(Fonte: Freepik)

O que é a fisioterapia respiratória?

Muitas das diversas especialidades da fisioterapia preveem o desenvolvimento, a correção ou a restauração dos movimentos ou do funcionamento de determinada função do corpo. Nesse caso, a prática da fisioterapia respiratória coordenada por profissionais inclui avaliação, realização e acompanhamento de pacientes de diversas idades com problemas respiratórios.

Entre os seus benefícios estão aumento da oxigenação para todo o organismo através da correção e do aumento de tolerância para a realização de atividades físicas, melhoria das habilidades funcionais das vias respiratórias, maior eficiência na ventilação desse sistema, redução de dores torácicas, diminuição da ansiedade, liberação de secreção pulmonar, desobstrução das vias aéreas, combate à dificuldade para respirar; em bebês, é capaz de auxiliar no desmame.

Técnicas de fisioterapia respiratória

Podendo receber quatro classificações básicas (ambulatorial, pediátrica, hospitalar e domiciliar), essa prática mantém o objetivo de liberar as vias respiratórias e aumentar a capacidade do corpo para expulsar secreções ou problemas que impeçam a correta ventilação e a atividade do pulmão.

(Fonte: Freepik)

Somente o médico, após avaliação do paciente, pode indicar a frequência e a duração do tratamento, que pode ser de duas vezes por semana até o acompanhamento ou a notória melhoria do quadro respiratório.

Manobras de correção postural, aspiração, controle da pressão torácica, facilitação da tosse e entendimento da correta aspiração de vias aéreas superiores são as técnicas mais aplicadas. Seus exercícios consistem na repetição de posturas e movimentos e na utilização de aparelhos no nariz e na boca para suportar e acompanhar esse desenvolvimento.

Quando a fisioterapia respiratória é indicada?

Profissionais habilitados em fisioterapia com especialização em Fisiologia Respiratória e seus desdobramentos devem indicar, de acordo com o quadro do paciente, o tempo de aplicação de cada técnica. Em diversos casos, a prevenção e o tratamento de doenças como asma, bronquite, insuficiência respiratória e tuberculose são mais frequentes.

Pacientes em UTI após cirurgia cardíaca ou pulmonar, em tratamento e prevenção de tuberculose ou bebês com sinais de dificuldades respiratórias também podem se beneficiar da técnica.

Fontes: Manual MSD, European Lung, OPAS, HCor, BNDES.

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