Dispositivo móvel na saúde: o que é e quais são os benefícios? - Summit Saúde

Dispositivo móvel na saúde: o que é e quais são os benefícios?

10 de julho de 2021 4 mins. de leitura

Com a introdução da telemedicina, o uso de dispositivos móveis passou a facilitar a relação entre pacientes e médicos

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A telemedicina trouxe diversas transformações para o campo da saúde desde que foi regularizada em abril de 2020, sobretudo na possibilidade do atendimento médico por meio das teleconsultas. Por meio dessas novidades tecnológicas, foi possível levar parte das relações entre pacientes e médicos para o mundo virtual e ajudar no combate da pandemia de covid-19.

Os dispositivos móveis acabaram se tornando uma das ferramentas primordiais para democratizar o acesso desses serviços para a população em geral. Atualmente, os smartphones são as principais ferramentas de acesso à telemedicina no Brasil, além de garantirem agilidade no tratamento e na troca de informações entre as duas partes envolvidas no processo clínico.

Importância dos smartphones

Os smartphones são uma ferramenta de acesso essencial à telemedicina no Brasil. (Fonte: Shutterstock)
Os smartphones são uma ferramenta de acesso essencial à telemedicina no Brasil. (Fonte: Shutterstock)

Conforme apresentado em pesquisa feita pela TIC Domicílios, 58% dos brasileiros acessam a internet exclusivamente pelo celular. Sendo assim, a adaptação da telemedicina para cooperar com o uso de dispositivos móveis acaba sendo um objetivo essencial para que os modelos de teleatendimento funcionem fluidamente e forneçam diversos benefícios tanto para quem trabalha no campo da medicina quanto para os pacientes.

Por meio da tecnologia móvel, os médicos conseguem ter acesso às informações de saúde dos enfermos para acompanhar os sinais vitais e exames laboratoriais em tempo real, facilitando o encaminhamento das consultas. Enquanto isso, os pacientes recebem uma plataforma simples de auxílio clínico em domicílio, respeitando o isolamento social durante a pandemia.

Com o crescimento desse modelo de medicina, cada vez mais as operadoras de saúde vêm buscando desenvolver novos aplicativos integrados aos sistemas de gestão para permitir que as instituições de saúde possam realizar um atendimento de qualidade, ampliando a integração do paciente ao processo.

Novas plataformas

A telemedicina não surgiu como um modelo de atendimento médico que busca substituir o atendimento presencial, mas sim para ampliar os meios de comunicação entre as duas pontas envolvidas na equação e evitar deslocamentos desnecessários por parte de pacientes.

Por meio dos dispositivos móveis, abre-se uma possibilidade para que diversos aplicativos possam informar os pacientes a respeito dos cuidados com a saúde e acompanhamento rotineiro.

Um dos exemplos já ocorre com os pacientes de diabetes, que podem realizar o controle de glicemia por meio de ferramentas disponibilizadas por desenvolvedores digitais nas lojas virtuais dos smartphones.

Desafio dos dispositivos móveis na Saúde

Proteção de dados deve ser prioridade no desenvolvimento de plataformas para dispositivos móveis. (Fonte: Stokkete/Shutterstock)
Proteção de dados deve ser prioridade no desenvolvimento de plataformas para dispositivos móveis. (Fonte: Stokkete/Shutterstock)

Com a ascensão da telemedicina e o crescente uso de informações pessoais nos dispositivos móveis, houve também um crescimento na preocupação quanto à segurança dos dados no mundo online. Afinal, o que garante que os dados dos pacientes não estão sendo vazados? Para isso, criou-se a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

Para verificar se um aplicativo é seguro, os usuários dos dispositivos móveis devem estar atentos ao fato de ele estar de acordo com todas as diretrizes estabelecidas pela LGPD e também se os dados armazenados estão criptografados, o que dificulta o trabalho de hackers ou outros agentes mal-intencionados.

Dado que a área da Saúde é responsável por coletar diversas informações sensíveis sobre os pacientes, fica a cargo das instituições de saúde investirem cada vez mais em dispositivos e servidores tecnológicos capacitados a fornecer o desenvolvimento de soluções tecnológicas que serão necessárias para revolucionar esse mercado.    

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Fonte: Medicina S/A, Unicamp, Brazilian Journals.

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