Pesquisa mostrou aceitação da população ao optar por atendimentos no formato de medicina online
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Um levantamento realizado pelo Datafolha junto à Conexa Saúde, intitulado Telemedicina no Brasil, trouxe dados a respeito da nova prática. Atualmente, 41% dos entrevistados declararam acreditar que, em caso de uma emergência de saúde, a telemedicina poderia ajudar na resolução do problema.
A pesquisa foi feita entre novembro e dezembro de 2020, com o objetivo de entender como estava a aceitação e adoção da telemedicina, tanto pelos médicos quanto pela população, devido às restrições da covid-19. Em relação às especialidades médicas mais buscadas pelas pessoas que experimentaram a telemedicina, ficaram em destaque as saúdes mental e nutricional.
Ao serem questionados se voltariam a realizar consultas por meio de videochamada, 73% dos participantes revelaram que estão abertos a adotar a telemedicina como um hábito em sua vida.
A pandemia exigiu que as consultas fossem realizadas a distância por segurança, o que foi destacado durante a pesquisa pelo dado de que 72% da população considerou a telemedicina uma ótima ferramenta de acesso aos cuidados com a saúde nesse período.
Os médicos também participaram da pesquisa, 68% afirmaram que a telemedicina disponibilizou um melhor acesso de consulta ao paciente, e 60% consideram utilizar o modelo de atendimento futuramente.
Segundo dados divulgados pelo Portal Hospitais Brasil da Demografia Médica em 2020, feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFN) e a Universidade de São Paulo (USP), mostrou que 60% dos médicos do Brasil estão em apenas 39 munícipios, dos 5.570 existentes em nosso país.
O atendimento a distância, pela telemedicina, mostrou-se como um fator de democratização de acesso à saúde entre as mais diferentes distâncias. Aproximando médicos de seus pacientes e auxiliando na resolução de problemas, além de melhorias para a saúde.
No dia 15 de abril de 2020, o Governo Federal autorizou o início da prática de atendimento pela telemedicina. Foi criada a lei n° 13.989, que permitiu esse modelo de atendimento em caráter emergencial, para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, assim como a promoção de saúde devido à crise gerada pelo coronavírus.
Após passado esse período e tendo colocado em prática a atividade, 77% da população entrevistada considera o modelo de atendimento prático, além de manifestar que gostaria de ter acompanhamento médico constante por meio da ferramenta (61%).
Entre as razões ditas pelos entrevistados para continuar a utilização desse modo de consulta estão: menor custo de atendimento, pelas consultas serem mais baratas, e fácil acesso a um especialista e solução do problema com eficiência pelo profissional mesmo com a distância física.
Fonte: Reuters, El Diario de LatinoAmérica.