Ministério da Saúde da Rússia divulgou informações sobre a vacina utilizada para evitar casos de coronavírus
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Segundo informações divulgadas hoje no Sputnik News, o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya junto ao Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI) anunciaram que a vacina contra a covid-19 chamada de Sputnik V conseguiu atingir a eficácia de 97,6%.
Cerca de 3,8 milhões de russos receberam a dose do imunizante de 5 a 20 de dezembro de 2020 até 31 de março de 2021. A partir do 35° após a primeira dose da vacina, a incidência de casos foi para 0,027% — antes estava em 1,1% na população adulta que não havia sido vacinada.
De acordo com o documento emitido pelas organizações a respeito da eficiência do imunizante, os dados e os cálculos que permitiram chegar a esse número serão publicados em uma revista médica, que será revisada no mês de maio.
No Brasil, ainda está incerto se haverá a chegada do imunizante russo para auxiliar no combate à covid-19. Segundo a conclusão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não há informações necessárias para conseguir avaliar a eficácia e a segurança da Sputnik V, de acordo com informações da Reuters.
Segundo a Anvisa, faltam documentos para comprovar a relação com as vacinas, como os resultados de ensaios em massa e garantias de qualidade. As informações não foram suficientes para que houvesse uma análise positiva contra o risco de utilizar o imunizante.
Por isso, no sábado (17), duas equipes da agência reguladora de saúde do Brasil foram para Moscou, na Rússia. Com o objetivo de avaliar as condições sanitárias de fabricação da vacina Sputnik V, segundo a Agência Brasil.
No total, três inspetores foram enviados para chegar à cidade de Vladimir, na qual funciona a empresa Generium para avaliação. Enquanto, duas servidoras tinham como destino a Ufa para realizar a vistoria na UfaVita.
No Brasil, a Sputnik V é representada pela empresa União Química, que solicitou autorização para uso emergencial de 10 milhões de doses. Atualmente, o Consórcio de Governadores do Nordeste e mais três estados pretendem pedir autorização após a comprovação da eficácia para importar cerca de 66 milhões de doses da vacina.
Fonte: Sputnik News, Reuters, Agência Brasil.