Quais são os riscos causados pelo sedentarismo? - Summit Saúde

Quais são os riscos causados pelo sedentarismo?

27 de março de 2022 4 mins. de leitura

A falta de atividades físicas pode aumentar o desenvolvimento de problemas de saúde

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No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 50% da população é sedentária, sendo que os jovens têm maior incidência de sedentarismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Brasil é um dos países mais sedentários da América Latina, sendo o quinto 5° no mundo.

Com o aumento do tempo médio que as pessoas passam em frente às telas (televisões, computadores e celulares) durante a pandemia, a preocupação de especialistas em relação à saúde da população se agravou. Entenda melhor o sedentarismo e quais são as consequências dele.

O que é o sedentarismo?

O sedentarismo é considerado o “pai dos males” e influencia diretamente o bem-estar das pessoas. Uma pessoa sedentária geralmente sente:

  • desânimo para praticar atividades físicas regularmente;
  • cansaço por permanecer muito tempo sentada; 
  • indisposição para realizar atividades simples e rotineiras.

Por mais que pareça uma situação inofensiva, o sedentarismo é associado a uma série de doenças, como as cardiovasculares, além de poder ocasionar diabetes e perda de massa muscular.

Uma vida sedentária pode levar ao desenvolvimento de uma série de doenças. (Fonte: Ivan Samkov/Reprodução)
Uma vida sedentária pode levar ao desenvolvimento de uma série de doenças. (Fonte: Ivan Samkov/Reprodução)

5 principais sintomas do sedentarismo

É preciso ter atenção ao estilo de vida sedentário, por isso conhecer os sintomas típicos do sedentarismo é uma forma de contornar a situação. São eles:

  1. cansaço excessivo;
  2. dores nas articulações;
  3. aumento excessivo de peso;
  4. acúmulo de gordura abdominal e no interior das artérias; 
  5. aumento de roncos durante o sono e/ou desenvolvimento de apneia do sono.

Quais são as principais consequências do sedentarismo?

Apesar de ser encarado com naturalidade por boa parte da população, o sedentarismo é um grande risco para a saúde das pessoas.

Uma vida sedentária leva a pessoa a um maior risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal crônica, cardiopatia e até problema de visão. O sedentarismo também é muito associado a diabetes e à obesidade, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares.

Ainda existem indícios de maior incidência de tipos de câncer em pessoas sedentárias, dado que a atividade física ajuda na redução do risco de aparecimento dessas doenças.

Como ter uma vida sem sedentarismo?

Para começar, é importante a realização de check-ups regulares para identificar possíveis predisposições a doenças e restrições para certos tipos de atividade física, conforme avaliação médica.

A prática de exercícios deve ser sempre seguida por recomendação médica, mas, de modo geral, aconselha-se fazer caminhadas curtas e de pouco impacto para começar a promover a saúde física e também emocional.

Aliar as atividades físicas regulares a uma alimentação saudável, com pouco consumo de alimentos industrializados, ultraprocessados e ricos em açúcares também ajuda na manutenção de um estilo de vida com menor risco de desenvolvimento de doenças.

A prática de atividades físicas regulares e a alimentação saudável são as principais formas de combater o sedentarismo. (Fonte: Pexels/Reprodução)
A prática de atividades físicas regulares e a alimentação saudável são as principais formas de combater o sedentarismo. (Fonte: Pexels/Reprodução)

No caso de pessoas que estão trabalhando no modelo remoto (home office), é recomendado seguir algumas boas práticas, como:

  • levantar-se para alongar o corpo e andar pela casa a cada 30 minutos;
  • usar mesas ajustáveis para trabalhar mantendo uma boa postura; 
  • separar o momento de trabalho de outros momentos, como o das refeições, o do descanso e, é claro, o da prática de atividades físicas.

Quer saber mais? Confira a opinião e a explicação dos nossos parceiros especialistas em Saúde.

Fonte: Drauzio Varella, Tua Saúde, Agência Brasil.

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