Em altas doses, radiação pode causar danos irreversíveis à saúde
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A radiação é uma ferramenta comum e valiosa na Medicina, pesquisa e indústria. Está presente em sistemas de saúde para realização de diagnósticos e, em altas doses, para tratar doenças como o câncer. Além disso, é usada para matar bactérias nocivas em alimentos e prolongar a vida útil de produtos frescos.
Elementos radioativos produzem o calor que é usado para gerar eletricidade em reatores de energia nuclear, como na usina de Chernobyl (Ucrânia) e de Fukushima (Japão). Os materiais também são usados em vários produtos, como detectores de fumaça e sinais de saída, e para muitos outros fins industriais e de pesquisa.
A radiação é a energia que se move através do espaço ou da matéria a uma velocidade muito alta. Essa energia pode estar na forma de partículas, como alfa ou beta, que são emitidas por materiais radioativos ou ondas como luz, rádio, micro-ondas, raios X e gama.
Na Medicina, a radioatividade é usada em muitos procedimentos de imagem médica e tratamento contra tumores. Os procedimentos que envolvem material radioativo são realizados por um radiologista, um profissional médico treinado e certificado para esse fim e pode atuar na:
Geralmente, os benefícios ao diagnosticar ou tratar doenças com elementos radioativos superam os riscos. Os procedimentos radiológicos apenas fornecem a dose mínima necessária para a área específica, protegendo todas as outras partes do corpo.
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A exposição à radiação pode levar a diferentes efeitos para a saúde. O tipo e a probabilidade dos efeitos produzidos geralmente dependem do tipo de material radioativo, dose, forma de exposição, concentração do material radioativo, tempo de permanência no organismo e sensibilidade do corpo aos efeitos radioativos.
Em doses mais baixas de radioatividade, o ácido desoxirribonucleico (DNA) da célula pode reparar o dano e sobreviver. Em altas doses, uma célula humana pode ser danificada tão severamente que morre em um curto período. A exposição a níveis moderados podem causar náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça e febre.
Na síndrome aguda, ou envenenamento radioativo, existem complicações hematopoéticas, gastrointestinais, neurovasculares ou cutâneas. Os sintomas costumam desaparecer em 24h. No entanto, a radiação pode prejudicar o organismo a longo prazo, favorecendo o desenvolvimento de tumores cancerígenos, doenças cardiovasculares, esterilidade, problemas fetais, entre outros.
Quanto menor a exposição, menores serão os problemas à saúde. A principal fonte de radiação é a cósmica, tendo como origem o mais profundo espaço interestelar e erupções do Sol. Portanto, a proteção contra os raios solares, mesmo com a recuperação do buraco de Ozônio, é essencial para evitar os danos, principalmente à pele.
Os benefícios e riscos do uso de material radioativo para diagnóstico ou tratamento de doenças deve ser avaliado pelo médico. Caso seja necessário utilizar, o monitoramento e a aplicação de técnicas para reduzir a dose recebida são importantes.
Em caso de uma emergência nuclear, como um acidente em uma usina, deve-se procurar um bunker como abrigo. Na falta deste, um prédio comum pode ser utilizado como alternativa de proteção, com janelas e portas fechadas.
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Fonte: Diagrad, Organização Mundial da Saúde (OMS), Instituto Nacional do Câncer (Inca).