Danos à pele podem acontecer por diferentes causas e em variados níveis
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Queimaduras são lesões provocadas na pele, conhecidas pela ardência e pela coloração avermelhada e que podem gerar ferimentos graves dependendo do caso. De acordo com o Ministério da Saúde, o quadro é considerado perigoso em crianças e adultos quando as queimaduras atingem, respectivamente, mais de 10% a 15% da área corporal.
Mesmo que na maioria dos casos sejam causadas por calor, existem outras maneiras de sofrer lesões por queimadura, entre elas: térmicas, químicas e por eletricidade. A primeira, como o nome indica, tem a ver com a temperatura da substância com a qual se tem contato. Nesse caso, as queimaduras podem ter origem quente, como vapor, fogo, água fervendo e exposição ao sol, ou gelada, como frio em excesso e contato direto e por tempo prolongado com gelo.
As lesões químicas podem ser causadas por substâncias tóxicas para a pele humana, seja por meio de contato direto, seja por roupas. Aqui, encaixam-se produtos químicos como venenos para animais e voltados à limpeza, assim como elementos menos palpáveis, como a radiação.
Por fim, a terceira forma de lesão por queimadura é causada pela eletricidade e atinge a pele em decorrência de uma descarga elétrica em uma região do corpo.
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Além dos diferentes tipos de lesão, existem níveis de gravidade. Normalmente, cada grau tem uma intensidade e uma variação de sintomas e requer cuidados específicos.
São as mais tranquilas de tratar, visto que atingem apenas a parte mais superficial da pele. É normal que, nesses casos, a ferida apresente coloração avermelhada, gere sensação de calor no local e provoque dor.
É comum que exista descamação, mas esta não costuma causar bolhas na pele nem deve provocar sintomas mais graves. A maioria dos casos de queimadura do sol é classificada como de primeiro grau.
A melhor forma de tratar é fazer compressas frias logo após a queimadura, passar vaselina para hidratar o local e evitar sair sem passar protetor solar na lesão. Caso a dor seja muito forte, pode ser necessário tomar um analgésico. Não costuma deixar cicatriz.
Esse tipo de ferimento pode ser dividido em lesão superficial ou profunda. No primeiro caso, os sintomas mais comuns são vermelhidão, bolhas na pele e dor no local. Para tratar, é recomendado ir ao médico para fazer a drenagem do líquido das bolhas.
É importante também limpar bem a região com água corrente e clorexidina. Depois da cicatrização, é necessário passar protetor solar com frequência para evitar que fiquem marcas.
Nos casos de lesões profundas, o problema pode ser um pouco mais sério, pois esse tipo de ferida tende a ser menos doloroso e ter bolhas brancas secas. A queimadura acomete toda a derme, e a profundidade pode afetar a sensibilidade, as terminações nervosas, as glândulas sudoríparas e os pelos do local.
O tratamento leva mais tempo do que o da superficial e é semelhante ao feito em queimaduras de terceiro grau, com limpeza cuidadosa e a possibilidade de enxertos.
As lesões desse tipo são as mais graves e provocam maior risco para o indivíduo. É comum que essas queimaduras sejam indolores, visto que destroem até os nervos da região. Pelo nível de profundidade, é possível que afetem os músculos e os ossos da vítima, além de causar deformidades no local.
Para tratar esse tipo de queimadura, é necessário o internamento da pessoa, porque ela pode estar desidratada e com desequilíbrios vitais. O tratamento é cirúrgico, com a remoção do tecido necrosado, a limpeza da região e a aplicação de enxertos no local.
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Fonte: NHS, Ministério da Saúde, Drauzio Varella, Rede D’OR, Hospital da Luz
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