Doença pode levar a óbito se o paciente não procurar tratamento imediato
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Uma das doenças mais comuns na emergência médica é a conhecida como apendicite, que atinge uma grande parte da população. Apesar de ser considerada uma enfermidade comum, quando não tratada, pode se agravar e se tornar fatal.
Durante o ano de 2020, inclusive, houve um aumento significativo de 14% nas mortes por apendicite, de acordo com o sistema de informática do Sistema Único de Saúde (SUS), o Datasus, e os principais motivos para essa situação são a demora pela procura médica e a lotação dos hospitais durante os picos da pandemia de covid-19. Conheça mais da doença, causas e tratamentos.
O apêndice é um órgão linfático ligado ao intestino grosso, contribuindo para a digestão de alimentos. Quando o órgão passa por um processo de inflamação, acontece a doença conhecida como apendicite (ou apendicite aguda).
A doença provoca dores abdominais intensas na região direita do corpo, onde o órgão fica localizado, além de sintomas como:
Muitas pessoas confundem os sintomas com outros problemas de saúde mais leves, o que faz a procura ao médico não acontecer no tempo necessário. Por isso, é comum que os pacientes cheguem ao médico já em situação de emergência, sendo rapidamente encaminhados para a cirurgia.
Ainda, como a doença é inflamatória, também é possível que o apêndice produza pus, situação que, se não controlada, pode fazer com que o órgão estoure e provoque a apendicite supurada, forma grave e potencialmente fatal da doença.
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Existem diferentes causas para a doença, mas a mais comum é a entrada de uma bactéria no apêndice, o que pode acontecer por uma infecção gastrointestinal ou pela obstrução do órgão com bolo fecal.
Ao sentir dores na região do apêndice, o mais indicado é procurar um médico imediatamente para que a avaliação clínica aconteça. Nesse momento, o profissional analisa o histórico médico e apalpa a região do abdômen para investigar a dor relatada.
Além da análise clínica, a realização de exames como o ultrassom e a tomografia colaboram para o diagnóstico. Mas a suspeita de inflamação requer atitudes mais rápidas por parte do médico, que, geralmente, encaminha o paciente direto para o centro cirúrgico.
Como a doença é inflamatória e obstrui o apêndice, o tratamento indicado é a cirurgia para remoção do órgão. Não é possível conter essa obstrução ou evitar a produção de pus e o rompimento do órgão, por isso todos os pacientes passam pelo processo cirúrgico.
O que muda, no entanto, é o método cirúrgico, de acordo com a análise e a indicação de cada médico-cirurgião. O procedimento é considerado simples, com poucos riscos, e a recuperação é rápida, mas requer internação para acompanhamento.
Caso a cirurgia não seja feita em tempo hábil antes de romper o apêndice, o paciente pode sofrer uma infecção generalizada e sua vida ficar em risco, visto que é possível que o quadro leve a óbito.
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Fonte: Veja Saúde, Rede D’Or São Luiz, Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, Drauzio Varella