Diferentemente das habilidades técnicas, as soft skills têm relação com os lados emocional e comportamental do trabalhador
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Em um mercado competitivo como é o de Saúde, desenvolver as habilidades certas pode ser um diferencial para se destacar. Diante da valorização das competências socioemocionais, a expressão “soft skills” tem ganhado evidência nessa área.
Diferentemente das hard skills, relacionadas às habilidades técnicas aprendidas em cursos e treinamentos, as soft skills são competências adquiridas ao longo da vida, por meio de experiências cotidianas. Elas podem surgir em qualquer faixa etária, da infância à terceira idade.
Ao dominar essas habilidades, o profissional consegue gerenciar melhor as emoções, solucionar problemas, tomar as decisões necessárias e manter as relações sociais de forma fácil. Elas também propiciam alcançar objetivos e metas mais rapidamente.
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Para quem lida com ambientes hostis e uma forte carga emocional, como pode acontecer no atendimento a pacientes em uma unidade de pronto-socorro, ter tais competências é essencial. Mas como se trata de atributos não tangíveis, identificá-las não é uma tarefa simples.
Como a maioria dos profissionais do setor trabalha em equipe, algumas habilidades interpessoais são mais importantes para que haja um bom atendimento e eficiência. Elas estão descritas a seguir.
Trata-se de uma habilidade essencial para praticar o atendimento humanizado, tornando mais fácil o relacionamento com os pacientes e os demais colegas de trabalho.
Quem trabalha na área lida com públicos bastante distintos no decorrer do expediente, dos mais leigos aos especialistas. Saber interagir e cooperar com esses diferentes grupos é uma das habilidades mais importantes.
Diz respeito a não exposição do paciente e dos seus problemas, além de envolver o compromisso com a verdade e a forma de tratar os colegas.
O trabalho em hospitais e clínicas mescla momentos de alegria e de tristeza algumas vezes ao longo do dia. Dessa forma, o profissional precisa ser capaz de se adaptar às mudanças de situações e de ambientes com mais facilidade.
Outra aptidão valorizada é a capacidade de liderança, pois o trabalho envolve tomadas de decisões frequentes relacionadas a tratamentos, medicamentos, procedimentos, etc.
Envolve saber se expressar conforme o público atendido no momento (leigo ou especialista), ajustando o discurso a ele, além de ter paciência para ouvir as demandas.
Tem relação com o talento para buscar inovações e outras formas de visualizar uma determinada situação, fugindo da visão tradicional.
Investir em autoconhecimento está entre as principais formas de descobrir se alguém tem um determinado talento natural. Ouvir as pessoas com as quais se convive no trabalho também ajuda a identificar a existência ou não de soft skills, bem como a realização de testes psicológicos.
É válido destacar que elas podem ser desenvolvidas com o auxílio do empregador, desde que ele ofereça as condições necessárias para o aperfeiçoamento, por meio de workshops e dinâmicas.
Quer saber mais? Assista aqui à opinião de nossos parceiros especialistas em Saúde.
Fonte: Mackenzie, Sebrae, Universidade de Caxias do Sul