Das 9 milhões de pessoas que vivem em Israel, mais de 3 milhões já foram imunizadas contra o novo coronavírus
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Israel foi um dos primeiros países a anunciar a vacinação contra a covid-19, começando em 20 de dezembro do ano passado. Após um mês de ação, o país é o que mais vacinou proporcionalmente a população.
Segundo o Our World In Data, painel feito pela Universidade de Oxford, cerca de 33% dos israelenses já receberam ao menos uma dose do imunizante, sendo administradas 46,7 doses a cada 100 habitantes.
Fazendo uso da BNT162, que é a versão produzida pela Pfizer/BioNTech, o país está dividindo com as duas empresas os resultados conquistados até agora. Estima-se que mais de 2,9 milhões de pessoas receberam uma dose e 1,6 milhão já tomaram as duas doses do imunizante.
Até a metade de janeiro, as doses da Pfizer estavam apenas sendo utilizadas em idosos, profissionais da saúde, grupos específicos e de risco. Porém, no dia 24 de janeiro, o governo anunciou que o país começou a imunizar jovens entre 16 e 18 anos de idade que tenham a autorização dos pais.
Além da opção produzida pela Pfizer/BioNTech, Israel também assinou outros três contratos de compra de vacinas, entre elas estão a da Moderna e a Sputnik V, que será responsável por imunizar cerca de 70% da população de Gaza e da Cisjordânia.
O plano de vacinação de Israel está causando polêmica no mundo, porque excluiu, até o momento, os mais de 5 milhões de palestinos que moram no país. Apenas os cidadãos israelenses e palestinos que vivem em Jerusalém Oriental, por causa do visto de residência, estão aptos a receberem o imunizante.
O país ainda está longe de se livrar do novo coronavírus, mas já está sentindo os efeitos positivos da vacinação.
Dados divulgados pelo Maccabi Healthcare Services mostram a efetividade dos imunizantes: das 128.600 pessoas que receberam as duas doses da Pfizer/BioNTech, apenas 20 contraíram a covid-19, índice equivalente a 0,01% de contaminações.
Quanto aos que contraíram a doença, nenhum precisou de hospitalização e todos apresentaram sintomas leves, como dor de cabeça, tosse, fraqueza ou fadiga. Além disso, cerca de 50% dos contaminados eram portadores de doenças crônicas que aumentavam o risco de infecção.
Com o sucesso da proteção, os hospitais locais estão apresentando queda no número de internações. Segundo Galia Rahav, diretora de doenças infecciosas do Sheba Medical Center, o hospital apresentou uma queda de 60% no número de hospitalizações por covid-19 de pessoas com mais de 60 anos.
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Fonte: Business Insider, Campo grande news, Canal Tech, R7, Poder 360.