Com taxa de mortalidade entre 10% e 15% e afetando principalmente idosos, condição de saúde preocupa hospitais públicos e privados
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A insuficiência cardíaca tem se tornado um verdadeiro problema de saúde pública na América do Sul. De acordo com um estudo feito pela Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp), metade das internações hospitalares nessa região ocorrem devido a essa doença crônica.
Considerada uma enfermidade que afeta principalmente a população idosa, a insuficiência cardíaca tem taxa de mortalidade entre 10% e 15% dos casos.
Por ser uma doença de longo prazo, atinge principalmente a população idosa, podendo acometer diretamente apenas um dos lados do coração, mas passando a prejudicar o funcionamento do órgão como um todo com o passar dos anos.
Ataques cardíacos, diabetes e pressão arterial elevada são alguns fatores que aumentam a possibilidade de um indivíduo desenvolver esse problema, mas a Doença Arterial Coronariana (DAC), que causa o estreitamento dos vasos sanguíneos responsáveis por levar oxigênio ao músculo cardíaco, é a causa mais habitual no Brasil.
Os sintomas mais comuns para esse tipo de enfermidade são:
Além dos graves riscos de saúde para a população que permeiam a grande incidência de casos de insuficiência cardíaca, quem também sofre com esses números são os planos de saúde. Segundo a Capesesp, um paciente com essa enfermidade custa 213% a mais para o seu convênio do que um beneficiário sem ela.
O impacto econômico se dá por uma série de fatores envolvidos nos cuidados com esse tipo de paciente, como:
“Os dados sugerem que os pacientes portadores de insuficiência cardíaca recorrem frequentemente ao tratamento médico nas emergências hospitalares, por agravamento da condição, casos avançados da doença ou por tratamento ambulatorial inadequado”, afirma o médico e diretor-presidente da Capesesp, João Paulo dos Reis Neto.
A insuficiência cardíaca, ou insuficiência cardíaca congestiva, é uma doença crônica que afeta o coração e o impede de bombear a quantidade suficiente de sangue para o restante do corpo, deixando de cumprir sua principal obrigação como órgão. A enfermidade pode ser enquadrada em dois tipos:
Em ambos os casos, a doença faz a pessoa deixar de bombear o sangue rico em oxigênio para outros órgãos.
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Fontes: Minha Vida, Medicina S/A, PebMed.