Anvisa reconhece fórmula da Pfizer como segura e eficaz para a faixa etária de 6 meses a 4 anos
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Um novo estudo divulgado pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz, declarou que o número de crianças internadas por covid-19 supera o de idosos. Os dados são um reflexo da campanha bem sucedida que foi aplicada ao grupo com idade superior a 65 anos de idade. Enquanto isso, o País ainda apresenta baixa cobertura vacinal entre os menores de 5 anos.
Em 16 de setembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da vacina da Pfizer contra covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos. Após uma análise técnica, que começou em 1º de agosto, o órgão reconheceu a Comirnaty como segura e eficaz para a faixa etária.
Agora, é responsabilidade do Ministério da Saúde a decisão de validar a distribuição dos imunizantes. Segundo a pasta, a aplicação deve acontecer em breve porque o governo federal tem contrato com a fabricante. Após a chancela nacional, caberá aos Estados e aos municípios redefinirem o cronograma de vacinação conforme as doses forem chegando aos postos.
Registrada no Brasil em fevereiro do ano passado, a fórmula foi liberada em dezembro para o grupo de 5 anos a 11 anos de idade.
A vacina da Pfizer deverá ser aplicada entre a nova faixa etária em três doses de 0,2 ml (o equivalente a 3 microgramas). As duas primeiras serão administradas mediante um intervalo de três semanas e a terceira será tomada pelo menos oito semanas após a segunda.
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A tampa e a borda do rótulo dessa nova leva de vacinas serão destacadas em vinho. Nas aplicadas em pacientes de 5 anos a 11 anos, a cor é laranja. As voltadas a pessoas acima de 12 anos têm embalagem roxa. A ideia dessa diferenciação é facilitar a organização dos profissionais que atuarão nos postos de saúde, bem como de pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para se vacinarem.
Os frascos devem ser armazenados a uma temperatura entre -90°C e -60°C, e a validade é de 12 meses.
Para validar o uso vacina da Pfizer em crianças de 6 meses a 4 anos, a Anvisa contou com o apoio de diversas organizações especializadas em Saúde: a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Os órgãos tiveram acesso aos estudos e também analisaram os resultados.
Fonte: Governo federal, Agência Brasil, Agência Brasil.
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