Condição de saúde que atinge 1 milhão de pessoas no Brasil pode comprometer severamente a visão se não tiver orientação médica
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O glaucoma normalmente não apresenta sintomas muito específicos, mas sem o devido acompanhamento médico pode acabar causando cegueira.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa era de que 80 milhões de pessoas em todo o mundo sofressem com a doença até 2020. No Brasil, esse número chega a 1 milhão de adultos acima dos 40 anos, sendo que os riscos de ocorrer a doença aumentam após os 70 anos.
Causado pelo aumento progressivo da pressão intraocular, o glaucoma é uma doença crônica que pode levar a lesões no nervo óptico, prejudicando a visão a ponto de causar cegueira total quando não tratado.
A doença atinge principalmente:
A OMS estima que mais de 100 milhões de pessoas terão a doença até 2040, por isso é preciso estar atento aos sinais e fazer acompanhamento periódico com oftalmologista.
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Apesar de ser uma doença silenciosa e potencialmente assintomática, existem alguns sintomas que, atrelados às visitas regulares ao médico, podem indicar a necessidade de investigar e diagnosticar a doença. Entre esses sintomas estão:
A visita anual a um oftalmologista é o primeiro passo para o diagnóstico da doença, pois o especialista realiza uma tríade de exames, que são:
Caso o médico perceba alguma irregularidade, pode pedir um exame do campo visual (ou campimetria), que colabora para o diagnóstico de doenças oculares por analisar o impacto de estímulos à visão periférica do paciente.
O médico é capaz de detectar qual é o tipo de glaucoma que o paciente apresenta, que pode ser:
Não existe cura para a doença, mas é possível tratá-la para recuperar a visão e ter mais qualidade de vida. Os tratamentos para o glaucoma se concentram em controlar a pressão intraocular, prevenindo lesões no nervo óptico. Uma das principais formas de tratar é com o uso de colírios específicos e devem ser prescritos por um médico-oftalmologista a partir do histórico e dos exames do paciente. Também é possível realizar intervenções cirúrgicas e a laser, a depender do tipo da doença.
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Fonte: Viva Bem, Drauzio Varella