Confira as principais opções para abandonar o cigarro e proteger sua saúde
Publicidade
Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.
Parar de fumar não é tarefa fácil, pois exige coragem e disciplina. Por isso, é importante ficar de olho em como fazer esse projeto “sair do papel” e evitar recaídas. Confira as principais orientações dos especialistas para tornar mais efetivo o combate ao tabagismo.
O tabagismo é uma doença e, assim como em outras formas de dependência, o tratamento exige acompanhamento multiprofissional. Aí entram as orientações dos especialistas: para deixar de fumar, é necessário estar acompanhado por uma equipe técnica.
Por exemplo, médicos podem auxiliar no monitoramento do quadro pulmonar; com medicação de apoio, fisioterapeutas podem cuidar da qualidade da respiração e prescrever exercícios; enfermeiros podem auxiliar no controle de doenças crônicas que se inter-relacionam com o tabagismo; e assim por diante.
Mais do que medidas técnicas, isso é importante para que você se sinta amparado e capaz de tomar decisões com segurança.
Leia mais:
Cigarros eletrônicos: o que são e quais são os riscos à saúde?
Câncer de boca: como identificá-lo e os tratamentos adequados
SUS disponibiliza terapias alternativas contra o tabagismo
Munir-se de informação: esse é outro passo importante no caminho de parar de fumar. Parte do tratamento é reconhecer que, mais que qualidade de vida, essa decisão pode ser a diferença entre ter saúde ou adoecer seriamente.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde, é um dos órgãos que fornecem orientação sobre o processo de parada. Segundo o instituto, o cigarro é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão e aumenta em 30% os riscos de metástase em todos os tipos da doença. Anualmente, 160 mil brasileiros morrem em decorrência do fumo.
Os números assustam não só pela gravidade dos quadros, mas pelo número de pessoas que fumam. Segundo o 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, organizado pela Fiocruz em 2019, o tabaco é a segunda droga mais usada no País. É por isso que o tabagismo é considerado uma epidemia silenciosa.
Interromper o hábito de fumar passa por uma série de desafios que vão além da dependência química. A dimensão emocional tem muito peso, e é por isso que abandonar o cigarro de uma só vez é uma medida mais eficaz.
Nesse caso, é importante decidir um dia para deixar de fumar, preparar-se para o momento e se manter firme nessa decisão. A maior parte dos casos de sucesso passam por esse trajeto.
Algumas pessoas não se dão bem com a ruptura brusca e preferem diminuir a frequência do fumo para facilitar a retirada do cigarro. Conheça a si próprio e, se necessário, adote esse método. O importante é garantir uma vida longe do tabaco.
Nesse método, há dois passos fundamentais que podem ser aplicados em conjunto:
Procure não demorar mais que uma quinzena nesse processo. Isso vai garantir que você não perca o foco.
Quer saber mais? Assista aqui a opinião e explicação dos nossos parceiros especialistas em Saúde.
Muitos ex-fumantes relatam algumas recaídas antes de chegar à parada definitiva, mas é possível driblar esses percalços com autoconhecimento.
Se você costumava fumar após o almoço, quando tomava café e bebia cerveja ou encontrava os amigos em reuniões sociais, esses são os momentos em que você precisa dobrar a atenção. A maior parte das recaídas ocorrem por conta do aspecto comportamental, além do químico.
Por isso, é interessante mudar de hábitos, sobretudo no primeiro período após parar de fumar. Deixar de frequentar os mesmos lugares e se expor a situações potencialmente de risco são um ótimo investimento na sua saúde.
Fonte: Inca, EBC, Oncoguia.
4 min
