Espinha interna: o que é e como tratar esse tipo de acne subcutânea - Summit Saúde

Espinha interna: o que é e como tratar esse tipo de acne subcutânea

7 de setembro de 2023 5 mins. de leitura

A espinha interna é um tipo de acne mais grave e doloroso, que pode afetar a autoestima

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A acne é uma condição de pele comum que atinge 90% dos adolescentes e metade dos adultos. No entanto, além das espinhas visíveis na superfície da pele, existe um tipo mais grave e doloroso dessa condição. Conhecida como espinha interna, ela pode impactar a autoestima e gerar frustração em quem a enfrenta.

espinha interna, também chamada por acne cística ou nódulo, é uma forma mais intensa e profunda de acne. Diferentemente das espinhas superficiais, que têm uma saída para a área externa da pele, elas se desenvolvem quando os poros da pele ficam obstruídos com excesso de óleo, células mortas e bactérias, formando uma lesão inflamada sob a pele.

Uma das características distintas da espinha interna é a ausência de uma cabeça branca ou amarela na superfície, que geralmente é associada às acnes mais comuns. Em vez disso, ela se manifesta como uma protuberância sólida e profunda, muitas vezes acompanhada de vermelhidão e inchaço na área afetada.

O que causa a espinha interna?

As espinhas internas não devem ser mexidas, pois isso pode piorar a situação. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
As espinhas internas não devem ser mexidas, pois isso pode piorar a situação. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

espinha interna é causada pelo acúmulo de sebo, células mortas e bactérias nos poros da pele. Entre os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento dessa condição estão:

  • produção excessiva de óleo pelas glândulas sebáceas da pele;
  • obstrução dos poros pelo acúmulo de óleo e células mortas;
  • proliferação da bactéria Propionibacterium acnes, presente naturalmente na pele;
  • alterações hormonais, especialmente em períodos como adolescência, gravidez ou ciclo menstrual;
  • predisposição genética;
  • estilo de vida e fatores como estresse, má alimentação, falta de sono e tabagismo;
  • uso de produtos inadequados com excesso de oleosidade.

A espinha interna é mais comum em áreas onde a pele é mais propensa a produzir óleo, como rosto, pescoço, ombros, peito e costas. Além disso, ela pode ser mais prevalente em pessoas que já têm uma tendência a desenvolver acne.

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Como tratar a espinha interna?

O demartologista é o profissional indicado para avaliar a gravidade e o tratamento de acnes. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
O dermatologista é o profissional indicado para avaliar a gravidade e o tratamento de acnes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Uma espinha interna nunca deve ser espremida ou cutucada, pois isso pode agravar a inflamação, aumentar o risco de infecção e causar cicatrizes. A consulta com um dermatologista é essencial para avaliar o tipo e a gravidade da acne, bem como para fornecer um plano de tratamento personalizado e adequado às necessidades de cada pessoa.

Em uma abordagem tópica, produtos com ingredientes como peróxido de benzoíla, ácido salicílico ou ácido glicólico podem ser usados para reduzir a inflamação e o excesso de óleo na pele. Esses medicamentos visam reduzir a inflamação e a proliferação bacteriana, diminuindo o tamanho e a frequência das espinhas internas.

Nos casos mais persistentes e dolorosos, procedimentos dermatológicos também podem ser considerados para espinhas internas. A drenagem da lesão, a injeção de corticosteroides para redução da inflamação e as terapias a laser para ajudar a diminuir a acne cística são algumas das opções disponíveis.

Como prevenir a acne cística?

A prevenção da espinha interna envolve algumas práticas de cuidados com a pele e hábitos saudáveis. Em primeiro lugar, é essencial manter uma rotina de limpeza adequada, lavando o rosto duas vezes ao dia com um sabonete suave e adequado para seu tipo de pele. Evite lavar em excesso, pois isso pode ressecar a pele e estimular a produção de mais óleo.

Uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, e o baixo consumo de alimentos processados e ricos em açúcar contribuem para melhorar a saúde da pele. Beber bastante água e praticar atividades físicas regulares também são atitudes importantes para ter uma pele mais saudável.

É importante evitar o uso de produtos de cuidados com a pele que sejam comedogênicos ou oleosos. Além disso, controlar o estresse, realizando exercícios físicos, meditação, ioga ou hobbies relaxantes, reduz as chances de desenvolvimento da acne cística.

Fontes

Scipioni, Gabriella; Monteiro, Gabrieli Carlos; Soldateli, Betina. Acne e dieta: uma revisão. 40(1): 104-109, abr. 2015. tab. Artigo em Português | LILACS.

Santos, Tatzie Boeck de Arruda dos; Scheibler, Luísa Dallé; Porciuncula, Nathalia Peres da; Campos, Luis Carlos Elejalde de. Acne na mulher adulta: investigação e manejo. Acta méd. (Porto Alegre) ; 36: [9], 2015. Artigo em Português | LILACS

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