Falta de atividade física em conjunto com alimentação incorreta podem desencadear doenças do coração
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O ataque cardíaco, ou infarto agudo do miocárdio, ocorre por dois motivos principais: pela formação de um coágulo que interrompe o fluxo de sangue ou pela morte das células do músculo do coração.
A principal doença responsável pela formação de coágulos é a aterosclerose, caracterizada pelo acúmulo de gordura no interior das artérias. Quando uma placa de gordura se solta forma-se o coágulo, que pode levar ao bloqueio do fluxo sanguíneo.
Os hábitos de vida são decisivos na prevenção e controle das doenças do coração. Os cuidados ficam ainda mais importantes com a chegada do fim do ano. Durante essa época, no Hemisfério Norte, ocorre a chegada do inverno. Nesse período alguns hábitos são alterados, como a diminuição da atividade física e o consumo de uma maior quantidade de calorias.
Esses hábitos estão associados a malefícios relacionados à saúde cardiológica. De acordo com informações do Hospital do Coração (HCor), o sedentarismo, o estresse e a obesidade são fatores de risco para o infarto e com a chegada do inverno os cuidados precisam ser redobrados.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do coração são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 32% de todas as vidas perdidas. Por ano, são cerca de 17,9 milhões de óbitos decorrentes da doença.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) afirma que mais de três quartos dessas mortes ocorrem em países subdesenvolvidos. Na América Latina, estima-se que 28% das mulheres e 43% dos homens não saibam que têm cardiopatias.
Em muitos casos as doenças cardíacas podem ser silenciosas e não diagnosticadas até que um episódio mais sério ocorra. Por essa razão a realização do check-up é tão importante.
Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), os sintomas de infarto e acidente vascular cerebral (AVC) incluem:
A prevenção ou a recuperação de um evento cardiológico adverso inclui uma dieta balanceada, a prática de atividade física regular, o manejo do estresse, a melhora da saúde mental, a suspensão do hábito de fumar e, em alguns casos, o uso de medicamentos. É aconselhável a redução do uso do sal, o aumento do consumo de frutas e verduras, e a redução do consumo de álcool.
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Além disso, a OMS afirma que podem existir intervenções que previnam a doença em um nível populacional. As ações incluem políticas de controle do tabaco, implementação de impostos para reduzir o consumo de alimentos ricos em gorduras, sal e açúcares, construção de infraestrutura que estimule a prática de atividade física e o fornecimento de alimentos saudáveis para crianças durante o período escolar.
Para indivíduos que já apresentam doenças pré-existentes — diabetes, por exemplo — as cardiopatias podem ser prevenidas com o auxílio de aspirinas, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora da angiotensina e estatinas.
A falta de ações preventivas para as doenças cardiológicas pode levar a um aumento nas cirurgias de alto custo, como: angioplastia, transplantes, reparação e substituição de válvula cardíaca e cirurgia de revascularização cardíaca.
Fonte: Hcor, Centers for Disease Control and Prevention, World Health Organization, Organização Pan-Americana da Saúde, Tua Saúde, Dráuzio Varella, Rede D’or.