A medida foi motivada pela alta de casos de covid-19 em todo o Brasil
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A alta de casos de covid-19 no Brasil fez que autoridades e especialistas voltassem a recomendar o uso de máscaras para a prevenção da doença. A medida foi motivada pela circulação de novas variantes de SarS-CoV-2 recentemente detectadas em território nacional.
Uma das entidades que tomaram a decisão foi a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determinou a obrigatoriedade do uso do acessório em aviões e aeroportos de todo o Brasil.
Além das recomendações nacionais, regras semelhantes têm surgido regionalmente. No Piauí e na Bahia, por exemplo, há decretos obrigando a volta da máscara em ambientes fechados, enquanto no Rio de Janeiro e em São Paulo foram publicadas recomendações nesse sentido.
Como as normas podem variar de um lugar para outro, é comum surgirem dúvidas a respeito da volta das máscaras. Reunimos, aqui, alguns esclarecimentos importantes sobre o tema. Confira-os a seguir.
O uso da máscara é uma das principais formas de evitar a infecção pelo coronavírus, aliado à vacinação. Como se trata de uma doença transmitida pelo ar, principalmente, a proteção funciona como uma barreira física, diminuindo o contato de aerossóis com a boca e o nariz e dificultando a entrada de microrganismos por essas vias.
Para que a proteção seja mais efetiva, é necessário usar o acessório corretamente. É preciso que esteja bem ajustado ao rosto, para minimizar qualquer espaço que possibilite o contato com o vírus, cobrindo nariz e boca até a região do queixo.
Ao reduzir o contato com aerossóis contaminados, o objeto protege o usuário de diversas outras doenças transmitidas pelo ar, como a gripe, que tem sintomas parecidos. Tuberculose, sarampo e meningite são algumas das outras enfermidades que ela pode ajudar a prevenir.
Neste momento, a recomendação ou a obrigatoriedade, dependendo da cidade e do estado, é para usar a máscara em ambientes fechados e com grande circulação de pessoas. Supermercados, shoppings, lojas, cinemas, aeroportos, aviões, estações, ônibus, trens, metrô e táxi são alguns deles.
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Na Universidade de São Paulo (USP), o uso voltou a ser exigido em locais como salas de aula, laboratórios, auditórios, museus, bibliotecas e setores administrativos. Já em hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a obrigatoriedade continuou mesmo com a flexibilização das regras no início do ano.
Sim, especialmente onde há obrigatoriedade, como em aeroportos, em aviões e no transporte público. Mas pode haver algumas exceções à regra, como crianças menores de 3 anos, pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiência sensorial ou outra condição que impeça o uso adequado da máscara.
Pessoas idosas, com comorbidades ou que não se vacinaram devem ter cuidado redobrado, utilizando o acessório mesmo onde houver apenas a recomendação. Quanto aos modelos, máscaras cirúrgicas, PFF2 e N95 são as melhores opções, mas se não estiverem disponíveis vale apostar até mesmo nas versões de tecido.
Fonte: MarcoZero, Agência Brasil, Vida Saudável