Conheça mais sobre essa infecção sexualmente transmissível, como detectá-la e evitar o contágio
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Algumas pessoas dizem que a sífilis já existia na Grécia Antiga e que Hipócrates falava dela em 600 a.C.; outros acreditam que ela é mais recente, tendo se multiplicado sobretudo a partir da Idade Média. Mas não há quem duvide da seriedade dessa doença reemergente que preocupa os órgãos sanitários de todo o mundo.
Por isso, é importante ter informações precisas sobre a sífilis. O que é? Como é transmitida? Quais são os sintomas? Como se faz o diagnóstico? Como se previne? Confira as informações mais importantes nas quais ficar de olho para evitar o contágio.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Apenas o ser humano pode ser acometido pela doença, a qual pode apresentar mais de um estágio, a depender da gravidade.
A sífilis é transmitida no contato com órgãos sexuais ou mucosas bucal e anal de uma pessoa infectada. Uma das razões pelas quais a doença é tão transmissível se deve ao fato de que o momento mais propício para o contágio se dá nas fases primária e secundária, quando os sintomas são mais amenos.
Outra forma de propagação é a congênita, que ocorre na gravidez, quando a mãe infectada transmite a bactéria ainda na gestação ou durante o parto.
A sífilis tem três estágios, além de um período de latência, e o quadro sintomático muda ao longo da evolução da doença:
Além da análise clínica, que compreende a observação dos sintomas físicos e a escuta do paciente, o diagnóstico é feito por exames laboratoriais. Existem testes rápidos e de sangue que podem ser pedidos em rastreios de rotina.
Gestantes podem fazer testagem e, havendo resultado positivo, iniciar o tratamento antes do exame de confirmação. Na avaliação da possibilidade de infecção por sífilis congênita em recém-nascidos e crianças, é fundamental examinar o bebê e fazer a anamnese da mãe.
Leia mais:
O que é sífilis e o que ela pode causar? • Summit Saúde
5 ISTs mais comuns: diagnóstico e tratamento • Summit Saúde
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A forma mais eficaz de combater a doença ainda é com benzetacil, disponibilizada pela rede de atenção básica.
Tal como ocorre com as demais ISTs, a sífilis pode ser prevenida com o uso correto de preservativos femininos e masculinos, o que evita o contato entre as mucosas e os genitais.
No caso da sífilis congênita, o pré-natal é a principal forma de tratar a doença e evitar que a infecção seja transmitida à criança. Assim, o bebê fica livre dos riscos da IST, que envolvem aborto espontâneo, má-formação, parto prematuro, surdez, cegueira, deficiência mental e até óbito.
Fonte: Governo Federal, MS.