Campanha realizada pelo Estadão em comemoração ao Dia Nacional da Imunização começou à meia noite desta sexta-feira
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Realizada em comemoração ao Dia Nacional da Imunização, a Virada da Vacina começou à meia noite desta sexta-feira (09) e segue durante ao longo do dia nos veículos e redes sociais do Estadão e da Rádio Eldorado. A campanha promove conteúdos exclusivos de especialistas e influenciadores digitais que destacam a importância da adesão às campanhas de vacinação.
A vacina é fundamental para a promoção da saúde, atuando no controle e na eliminação de doenças graves, reduzindo mortes e sequelas. “Todo mundo conhecia o Zé Gotinha, que, infelizmente, está fraco, mas tomando suas vitaminas para voltar com tudo”, ressaltou a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), Monica Levi.
A cobertura vacinal no Brasil já chegou em 95%. Entretanto, esse índice caiu para abaixo de 70%, colocando em risco a saúde da população. “Precisamos recuperar a confiança da sociedade nas vacinas para proteger e salvar nossas crianças”, defendeu o médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Gonzalo Vecina Neto.
As vacinas estão presentes em todas as fases da vida, desde o nascimento até a terceira idade. No entanto, a imunização é ainda mais importante na infância: “as crianças, ao nascer, têm uma perspectiva de vida mais longa e com mais qualidade”, considerou o presidente do Departamento da Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dr. Marco Aurélio Sáfadi.
A pandemia enfatizou a relevância da vacina, não só para evitar doenças, mas para prevenir o desenvolvimento de formas mais graves de infecções. “Eu não abro mão, pois vacinação é um ato de amor. Se você se ama, se cuida, vacine-se e vacine quem você ama também”, ressaltou o dermatologista Thales Bretas, pais de duas crianças.
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A desinformação é um dos principais fatores para a queda na cobertura vacinal no Brasil e no mundo. As fakes news sobre a vacina são disseminadas usando o desconhecimento da população sobre a elaboração dos imunizantes.
“Muita gente fica desconfiada porque não sabe o que tem nas vacinas”, comentou o psiquiatra e colunista do Estadão, Daniel Martins de Barros. Entretanto, os veículos de comunicação desempenham um papel social ao divulgar as descobertas dos cientistas. “A informação é a vacina contra o medo”, concluiu.
Nesse contexto, o trabalho das agências de checagem, como Estadão Verifica, tem sido fundamental para divulgar ao público as formas de como se proteger de doenças evitáveis com a vacina. “O papel dos comunicadores e influenciadores da saúde foi muito importante durante a pandemia, quando vimos crescer a desinformação sobre a covid e as vacinas”, avaliou a neurocientista e coordenadora da Rede Análise, Mellanie Fontes-Dutra.
O Brasil possui o maior programa de vacinação do mundo. “O Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro distribui igualmente o resultado da ciência entre pessoas com diferentes realidades em regiões desiguais e com condições discrepantes”, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, Deisy Ventura.
A política pública é responsável por coordenar as campanhas de imunização da população em todo o território nacional, garantindo uma ampla cobertura vacinal de forma harmonizada. “O PNI é como o regente de uma orquestra, que faz com que todos trabalhem juntos e com um único objetivo”, explicou a infectologista da Unicamp, Raquel Stucchi.
Em um contexto de redução das coberturas vacinais, é importante fortalecer as ações do PNI. “Lançamos o Movimento Nacional pela Vacinação para unir municípios, estados e sociedade em torno da recuperação das altas coberturas vacinais, como a que tínhamos até 2015”, anunciou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
A Virada da Vacina continua! Acompanhe conteúdos exclusivos da campanha nos canais do Estadão e na Rádio Eldorado.