No Dia Nacional da Imunização, a campanha Virada da Vacina registra a importância da vacinação para salvar vidas e controlar doenças como a covid-19
Publicidade
A campanha Virada da Vacina promove uma série de conteúdos exclusivos em parceria com lideranças do setor da saúde e influenciadores digitais em alusão ao Dia Nacional da Imunização, comemorado nesta sexta-feira (09). Ao longo dia, o público pode conferir as reflexões sobre a vacinação nos canais oficiais do Estadão e da Rádio Eldorado.
A vacinação é a melhor estratégia para proteger a população e conseguiu erradicar doenças graves, como a varíola e a poliomielite, além da eliminação do sarampo em várias regiões do mundo. Entretanto, essas conquistas estão sendo ameaçadas pela queda nas taxas de vacinação. “Precisamos elevar as coberturas nacionais para manter os êxitos”, destacou o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa.
“Nosso esforço é para que todos se conscientizem de que vacina é vida”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Os imunizantes contra as principais doenças, sem contar a covid-19, contribuem para evitar 3 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No primeiro ano da pandemia, as vacinas contra a covid-19 ajudaram a salvar mais de 20 milhões de vidas, segundo um estudo do Imperial College London. Até o momento, mais de 13 bilhões de doses contra o coronavírus foram aplicadas, atingindo quase 90% da população em alguns países.
A imunização é importante para todas as pessoas, especialmente para os povos indígenas, que contam com um sistema imunológico mais suscetível a infecções, como as provocadas pelo Sars-CoV-2. “Nós saímos de um período turbulento da pandemia e pudemos perceber que tomar vacina salva vidas”, afirmou a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
Embora a pandemia esteja controlada, a vacinação contra a covid-19 deve continuar. “As vacinas são, a partir de agora, periódicas. O principal fator de reinfecções é o tempo decorrido entre as doses de reforço”, lembrou o pediatra infectologista e presidente do Departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri.
Leia também:
O desenvolvimento em tempo recorde de imunizantes foi essencial para controlar a disseminação do coronavírus. “A pandemia colocou a segurança sob cheque, e a gente provou que é possível dar essa resposta num período mais curto”, avaliou o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás. Para tanto, a pesquisa científica foi fundamental para criar novas vacinas e proteger os grupos mais vulneráveis.
“Vale ressaltar que as únicas vacinas disponíveis atualizadas baseiam-se na tecnologia do RNA mensageiro”, destacou a representante da Medical Science Liaison Adium-Moderna, Dra. Marcela de Azevedo. Na estratégia de combate à pandemia, foram aplicadas mais de um bilhão de doses com imunizantes que usam a tecnologia.
Essa experiência pode servir no combate a outras doenças que preocupam as autoridades sanitárias. “Essas vacinas se mostraram seguras e capazes de oferecer um avanço em termos de novas tecnologias, não só para a covid, mas para outras doenças”, avaliou a infectologista e diretora do comitê de imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Rosana Richtmann.
A Virada da Vacina continua. Acompanhe todo o conteúdo exclusivo da campanha nos canais do Estadão e na Rádio Eldorado.