Ambos os exames são capazes de produzir imagens de alta qualidade e precisão em procedimento não invasivo e indolor
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Ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) são exames de imagem usados para visualizar partes internas do organismo de maneira não invasiva. Nesse sentido, ambos são procedimentos indolores, seguros e facilitadores de uma série de diagnósticos clínicos, mas, embora tenham propósitos parecidos, não são a mesma coisa, a começar pelo aparelho de realização do exame.
A tomografia é feita em uma máquina que tem como base um tubo giratório que emite feixes de raios X. Já o equipamento da ressonância magnética conta com um campo magnético e ondas de rádio que provocam reações nos átomos de hidrogênio presentes no organismo e permitem a captação de imagens.
Outro ponto é que, para realizar a tomografia computadorizada, a pessoa precisa ingerir um contraste iodado que pode provocar reações adversas, enquanto a ressonância exige a ingestão de um contraste à base de gadolínio, que raramente causa efeitos colaterais.
Em razão das particularidades, portanto, cada exame tem indicações diferentes.
A partir da junção da tecnologia de raio X com computadores capazes de produzir imagens de altíssima qualidade, a tomografia permite a análise de órgãos, ossos, estruturas e tecidos internos. Sendo assim, é um exame que possibilita diagnosticar inúmeras doenças e alterações do corpo, tais como:
A ressonância magnética é um exame altamente avançado de imagem que permite a investigação de traumas, doenças neurológicas, ortopédicas, cervicais, cardíacas e da cavidade abdominal. Também é indicada para diagnóstico de tumores, doenças degenerativas (como Parkinson e Alzheimer) e coágulos sanguíneos.
Trata-se, ainda, de um procedimento que é frequentemente solicitado por equipes médicas para identificar casos de esclerose múltipla e tumor cerebral e na glândula pituitária (hipófise). Além de ser útil para analisar outras condições específicas, como:
Não há como definir um dos dois exames como melhor, pois são procedimentos diferentes, cuja indicação varia conforme o que o médico deseja ver na imagem.
A tomografia computadorizada oferece imagens horizontais e em três dimensões (3D), sendo normalmente solicitada para diagnósticos mais simples ou focados em análise óssea. Já a ressonância magnética caracteriza tecidos muito bem, diferenciando água e gordura e permitindo diagnósticos mais complexos e detalhados.
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Embora não exista melhor ou pior ao se comparar os dois procedimentos, pode-se dizer que há, sim, uma vantagem da ressonância em relação à tomografia. O fato é que ela tem capacidade de gerar imagens nítidas sem que seja necessário o uso de radiação ionizante (raio X), como no caso de outros exames de imagem radiológicos.
Dessa forma, evita-se alguns efeitos colaterais desagradáveis causados pelo corante de iodo e o procedimento se torna acessível a grupos que não devem ser expostos a raio X, como gestantes e puérperas.
Fonte: CEDUSP, Telemedicina Morsh, Laboratório Exame, Summit Saúde, Ressoar, Doctoralia