Okinawa, Loma Linda, Nicoya, Nuoro e Icária são as blue zones, regiões conhecidas pela longevidade dos habitantes
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As blue zones são regiões do planeta conhecidas pela longevidade e qualidade de vida dos seus habitantes. Os locais que se enquadram nesse conceito têm uma grande concentração de pessoas com mais de 90 anos, vivendo com autonomia, com baixos índices de doenças crônicas e limitações.
A partir de pesquisas realizadas pelos estudiosos Gianni Pes e Michael Pollan, focados em comportamento, e pelo jornalista estadunidense Dan Buettner, as blue zones são capazes de ensinar dicas de longevidade para as pessoas do resto do mundo. Confira, a seguir, as cinco lições de qualidade de vida que podem ser aprendidas com as regiões mais saudáveis do planeta.
As pessoas que moram nas blue zones costumam manter o corpo ativo e em movimento, evitando o sedentarismo. As atividades físicas, por exemplo, são companheiras dos moradores de Loma Linda, uma blue zone localizada na Califórnia, nos Estados Unidos.
A ideia de se exercitar, principalmente no caso dos idosos, não inclui, necessariamente, frequentar a academia e levantar peso. Atividades rotineiras como cuidar do jardim, fazer uma caminhada ou manter alongamentos diários já são consideradas ótimas opções para manter o corpo ativo.
Entre uma das características comuns das blue zones está o forte senso de comunidade, que promove um convívio social diário. Assim, ter pessoas para conversar, se divertir e dividir experiências é uma das fórmulas para a qualidade de vida.
Normalmente, nesses ambientes de comunidade, os hábitos saudáveis acabam se tornando atos culturais, o que ajuda a manter o corpo bem cuidado e, ao mesmo tempo, evita o sentimento de solidão.
Um ponto em comum nas blue zones é a conexão com a espiritualidade e a fé. Esse conceito não está necessariamente ligado com a religião, que é comum em algumas dessas regiões, mas sim com o fato de acreditarem em algo.
Estima-se que a fé e a crença em algo são coisas que aparentam ter uma conexão com a longevidade dos habitantes. Assim como ter um propósito e um objetivo de vida, como é transmitido pela ideologia do Japão, onde fica a cidade de Okinawa, também classificada como uma blue zone.
A alimentação saudável e consciente é um dos grandes segredos da longevidade. Dessa forma, recomenda-se o consumo dos alimentos de forma moderada. Os moradores das blue zones seguem a regra dos 80%, ou seja, não comem até ficarem cheios, mas sim até se sentirem satisfeitos e sem fome.
Além disso, é comum uma dieta rica em frutas, vegetais, cereais, legumes, oleaginosas e sementes, com um consumo equilibrado de água, vinho e café. Comer carne vermelha é um hábito de baixa frequência, e ocorre cerca de cinco vezes ao mês.
Uma vida com paz e equilíbrio é outra característica das blue zones. Nesses locais, é comum as pessoas aliviarem o estresse do dia a dia com um estilo de vida menos frenético e uma soneca à tarde, hábito bastante comum na ilha de Icária, na Grécia.
Aproveitar um tempo de qualidade com a família e ter um convívio saudável com ela é outra essência dessas comunidades. Em Nuoro, na Itália, é muito comum que os avós morem perto dos filhos e netos, e tenham uma convivência constante.
Fonte: Amafresp, Viagem Cult, Clínica Vida Natural.