Estudos demonstram que a aceleração das teleconsultas depois da pandemia foi bem aceita por médicos e clientes
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A telemedicina já havia sido regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2019, porém apenas em 2020, em caráter emergencial devido à pandemia de covid-19, o Ministério da Saúde autorizou a modalidade. Desde então, houve muitos avanços no campo tecnológico e de planos de saúde, e hospitais e o Sistema Único de Saúde (SUS) adequaram sua infraestrutura para esse tipo de atendimento, que tem agradado médicos e clientes.
A Associação Paulista de Medicina (APM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) realizaram uma pesquisa chamada Percepção dos médicos sobre o atual momento da pandemia da covid-19 — segmento Telemedicina com 3.517 médicos de todo o País.
Constatou-se que a grande maioria, cerca de 51% dos entrevistados, optou por não realizar qualquer tipo de consulta de telemedicina. Ainda assim, 42,3% adotaram a modalidade como ferramenta de trabalho para atender a qualquer paciente, independentemente de condição e se havia relação anterior ou não.
Outro dado relevante é sobre quem tem acesso à telemedicina. Entre os médicos, cerca de 67,8% utilizam a ferramenta apenas em consultas particulares. Apesar disso, a aceitação da modalidade pelos pacientes tem sido grande: 64,3% afirmam que os pacientes gostam das teleconsultas.
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Uma pesquisa do Harmony Healthcare IT escutou 2.040 pessoas com idade entre 24 anos e 39 anos nos Estados Unidos e concluiu que a aceitação da telemedicina é grande. O estudo realizado em 2021 indicou que 69% dos entrevistados buscaram consultas on-line e 41% até preferem esse tipo de atendimento.
No Brasil, uma consulta do Datafolha em conjunto com a Conexa Saúde no fim de 2020 também procurou entender a percepção dos clientes sobre as consultas on-line. Dos entrevistados, 41% disseram acreditar que em caso de emergência essa modalidade pode salvar vidas. Dos pacientes que já haviam passado por consultas de teleatendimento, 73% se mostraram receptivos a usar a tecnologia.
Em 2020, dados do Conselho Federal de Medicina (CFN) e da Universidade de São Paulo (USP) mostravam que 60% dos médicos brasileiros residem em 39 municípios (principalmente capitais e grandes cidades). É importante destacar que o Brasil tem 5.570 cidades.
A telemedicina pode ser uma ferramenta de democratização do acesso à Saúde. Quanto mais médicos, instituições hospitalares, planos de saúde e municípios adotarem a tecnologia, mais pessoas poderão ter acesso às consultas.
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Fonte: WebMD, MedicinaSA, Estadão Summit Saúde.