Opção é indicada para tratamento e reversão de casos de obesidade mórbida
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A cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como “cirurgia de redução de estômago”, é uma alternativa de tratamento indicada para casos graves de obesidade. Normalmente, é aconselhada quando o excesso de gordura no corpo coloca em risco a saúde da pessoa.
O nome popular é consequência do resultado do procedimento, que remove a maior parte do estômago e reduz o tamanho dele. Dessa forma, impacta na capacidade de o órgão receber alimento e, por conta disso, dificulta a absorção de um número elevado de calorias.
A cirurgia, que normalmente é feita de forma convencional ou laparoscópica, pode também ser realizada por meio de robôs, em uma tecnologia ainda inicial no Brasil, mas que tem muitas vantagens.
Feito de maneira menos invasiva, o procedimento utiliza uma câmera articulada para visualizar internamente a pessoa, além de duas pinças robóticas que fazem a redução do estômago.
As pinças são controladas pelo médico por meio de um console com um visor que exibe imagens em três dimensões (3D), alta definição e possibilidade de zoom de até 20 vezes. Esse console fica dentro da sala de cirurgia, onde também estão o médico e a equipe dele, os quais podem intervir caso haja necessidade.
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De acordo com dados do último Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica no Brasil, que aconteceu no Rio de Janeiro em 2017, existe bastante potencial na versão robotizada do procedimento. As pinças permitem suturas mais precisas e em locais de difícil acesso por meio de outras opções de procedimento e promovem estabilização da imagem e da iluminação, além de permitir uma melhor técnica cirúrgica.
A expectativa é de que a inovação comece a se popularizar com o passar do tempo e permita que mais pessoas tenham acesso aos benefícios dos procedimentos robotizados, que são uma tendência para o futuro da Medicina.
Na perspectiva dos hospitais, entende-se que a possibilidade de fazer o procedimento por meio de robôs é um benefício porque, mesmo sendo um investimento de alto custo, aumenta a qualidade e a performance do médico. Os médicos também têm vantagens com as mãos robóticas, que são capazes de repetir movimentos humanos de alta precisão, e a visão da câmera em 3D, um diferencial positivo em comparação com a de duas dimensões (2D) da videolaparoscopia.
Para procedimentos mais longos, a opção robotizada também garante mais ergonomia para os profissionais da Saúde, rendendo concentração e conforto maiores para o cirurgião, ajudando-o a evitar tremores e erros causados pela fadiga física.
Para pacientes, a recuperação é mais rápida e com menos desconforto, facilitando o retorno para a vida cotidiana. Em alguns casos, a pessoa passa apenas 24 horas internada na clínica ou no hospital após a cirurgia.
O tamanho dos cortes e das cicatrizes, além das chances de infecção e de sangramento, diminuem no procedimento robótico, que exige apenas pequenas incisões para encaixar as pinças robóticas e a câmera no corpo do indivíduo.
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Fonte: SBCBM, Leforte, Cirurgia Bariátrica Convênio, Ministério da Saúde