Além de melhorar a eficiência de diagnósticos e de tratamentos, a tecnologia ajuda a reduzir gastos
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Os avanços da tecnologia têm proporcionado melhorias em diversos segmentos, e isso não é diferente em relação à Saúde. Dessa forma, são gerados benefícios tanto para os pacientes quanto para os profissionais que atuam no setor, além de hospitais e clínicas, possibilitando ampliar o acesso, melhorar os serviços e reduzir os custos.
No caso de pacientes, o acesso a dispositivos como relógios e pulseiras inteligentes, entre outros, permite monitorar a saúde em tempo real, tendo mais controle e conhecimento sobre o seu estado. Os equipamentos também enviam alertas para que a pessoa tome providências antes de uma situação de risco se tornar emergencial.
Além disso, o uso frequente de apps de saúde pode estimular a tomada de atitudes mais saudáveis, como mudanças no cardápio e na prática de atividades físicas. Mesmo sendo pequenas alterações no cotidiano, elas têm a capacidade de impactar positivamente a vida de qualquer pessoa.
Já para quem trabalha na área, a tecnologia não oferece apenas a possibilidade de armazenar dados, como também disponibiliza ferramentas para uma maior precisão nos diagnósticos e auxilia na melhor tomada de decisão em relação aos tratamentos, entre outras vantagens, além de ser essencial na implantação do atendimento humanizado.
Um dos maiores problemas do setor está nos gastos desnecessários, gerados pelo uso incorreto de dados e pela repetição de exames ou procedimentos ineficientes. Mas isso pode mudar com o aproveitamento das informações coletadas pelo aparato tecnológico, incluindo os registros armazenados pelos sistemas público e privado.
Aproveitando sofisticados recursos de inteligência artificial (IA), é possível realizar uma análise mais completa e rápida, elevando a acurácia dos diagnósticos. Dessa forma, o profissional estabelece protocolos menos propícios a erros médicos, que causam 55 mil mortes por ano no Brasil.
Futuramente, os próprios algoritmos podem se tornar capazes de elaborar o diagnóstico automaticamente, sem qualquer intervenção humana. Eles deverão ter como base as informações disponíveis nos exames e também aquelas geradas por relógios inteligentes e pulseiras fitness, entre outros dispositivos de monitoramento de saúde.
Toda essa disponibilidade de dados também possibilita criar tratamentos personalizados, baseados nos indicadores rastreados, no perfil genético e no estilo de vida. Além de aumentar a eficiência nos cuidados com a saúde, a prática tem potencial para promover uma grande economia.
Apesar de todo o potencial da tecnologia para revolucionar os cuidados com a saúde e dos benefícios que isso causa, pode haver alguns obstáculos para colocar o método em prática. A privacidade dos pacientes e a concentração das informações em poucas empresas são algumas das dificuldades a ser superadas.
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Nesse sentido, os órgãos reguladores têm um papel essencial, tanto na aprovação dos equipamentos necessários para o monitoramento quanto na coleta dos dados ou na criação de leis que garantam o uso correto das informações.
A infraestrutura necessária para a coleta e o armazenamento dos dados, especialmente no sistema público de saúde, é outro desafio existente.
Quer saber mais? Assista aqui à opinião de nossos parceiros especialistas em Saúde.
Fonte: Mackenzie, Sebrae, Universidade de Caxias do Sul