Relação entre exposição à poluição e redução da eficácia de antibiótico: entenda os riscos para a saúde e o meio ambiente
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Bactérias que desenvolvem resistência a antibióticos são chamadas de superbactérias e representam um grande desafio para a saúde pública global. A resistência aos medicamentos pode ocorrer naturalmente, mas também pode ser acelerada pelo uso excessivo e inadequado de antibióticos em humanos e animais, bem como pelo descarte inadequado de resíduos industriais e hospitalares.
As superbactérias podem causar infecções graves e até mesmo fatais, especialmente em pacientes com sistema imunológico enfraquecido. Casos comuns, como pneumonia e infecções urinárias, podem se tornar difíceis de tratar devido à resistência bacteriana.
Além disso, a exposição a poluentes ambientais, como metais pesados e produtos químicos, pode promover a seleção e a disseminação de bactérias resistentes, assim como alterar os genes e reduzir a eficácia dos antibióticos.
A resistência a antibióticos relacionada à poluição também pode levar à disseminação de doenças infecciosas, tornando-as mais difíceis de se controlar e erradicar. Isso pode ter implicações significativas na saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento.
A exposição a poluentes ambientais pode afetar a saúde humana de outras maneiras, como causando danos ao DNA e aumentando o risco de câncer, de doenças cardiovasculares e respiratórias. Isso pode ser exacerbado pela exposição a bactérias resistentes a antibióticos, que podem causar infecções secundárias em pessoas já debilitadas.
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Há várias medidas que podem ser tomadas para reduzir a poluição e mitigar o risco de resistência a antibióticos, incluindo:
A poluição ambiental representa uma ameaça crescente para a saúde global, especialmente devido à conexão com o aumento da resistência a antibióticos em bactérias, criando as superbactérias. Além disso, é importante promover a conscientização e a educação pública sobre os impactos da poluição ambiental na saúde humana e no ambiente, bem como investir em pesquisa para desenvolver novos antibióticos e abordagens de tratamento.
Fonte: mdsaude, periodicos