Coronavírus: como a pandemia tem afetado favelas e comunidades
28 de junho de 2020
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Disparidade social e problemas estruturais escancaram falta de preparo do Brasil para a covid-19 e geram problemas para conter os avanços do vírus
Desde a chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro – as maiores metrópoles do País – se tornaram epicentros da covid-19. Não demorou muito para que o número de casos escalasse de forma acelerada e posicionasse a nação sul-americana em segundo lugar no ranking de casos da doença.
Apesar de os Estados Unidos ainda estarem na frente no que se refere às estatísticas, os brasileiros sofrem em maior escala que os americanos por conta de um fator que pode ser primordial para a propagação da infecção: a disparidade social. O País tem uma enorme quantidade de comunidades, onde a pobreza é um problema ainda maior durante a pandemia.
Pelas vielas dos morros cariocas, a enorme concentração de pessoas gera um alerta para a proporção que o vírus ainda pode alcançar no Sudeste do Brasil. Em 2010, o governo do Rio de Janeiro encomendou a pesquisa Censo das Favelas, que indicava que mais de 100 mil pessoas habitavam os 93 hectares da favela da Rocinha — considerada a maior da capital.
Nesse contexto, como evitar que o vírus fique longe das comunidades e o País consiga reduzir a curva de contaminação nos próximos meses? Esse é um dos desafios com os quais o Governo Federal precisará lidar durante a pandemia.
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