Máscaras serão necessárias após vacinação contra coronavírus - Summit Saúde

Máscaras serão necessárias após vacinação contra coronavírus

25 de janeiro de 2021 3 mins. de leitura

Máscaras são, assim como o isolamento social, uma das principais formas de prevenir o avanço da covid-19

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Mesmo com a chegada da vacina contra a covid-19, especialistas alertam que algumas atitudes e produtos devem continuar valendo após a imunização. Existem razões de curto e longo prazos que devem tornar a máscara um item essencial no convívio humano.

Máscara e cuidados não devem ser esquecidos após a vacinação. (Fonte: Shutterstock)
Máscara e cuidados não devem ser esquecidos após a vacinação. (Fonte: Shutterstock)

Importância no curto prazo

Se você estava planejando ver amigos, fazer uma celebração ou uma viagem ou ir para um bar logo após a vacina, é melhor repensar a possibilidade. O cuidado deve ser mantido, principalmente no curto prazo, e é preciso seguir algumas regras após a imunização. 

Primeiro, é necessário ter em mente que, na maior parte das vacinas, o processo ocorre em duas doses. Após a primeira injeção, será necessário esperar cerca de três semanas até poder receber a segunda dose; mesmo após ela, o indicado é ficar cerca de dez dias em isolamento. Esses prazos são importantes porque é durante esse período que o organismo produz os anticorpos e as células T que poderão combater as possíveis infecções do novo coronavírus.

Além dessas questões, as regras de higienização e distanciamento devem se manter por cerca de um ano após o início da vacinação porque só será atingida uma situação de convívio seguro após 70% da população serem imunizados.

Vacina contra covid-19 é principal esperança para o retorno a uma vida "normal". (Fonte: Shutterstock)
Vacina contra covid-19 é principal esperança para o retorno a uma vida “normal”. (Fonte: Shutterstock)

A eficácia da vacina

Outro ponto muito importante de ser compreendido é que nenhuma das vacinas contra a covid-19 apresentou 100% de eficácia. Com base nos dados apresentados pelas empresas e pelos órgãos responsáveis pela formulação dos imunizantes, temos os seguintes resultados de efetividade:

  • BNT162, da Pfizer com a BioNTech: 95%;
  • CoronaVac, de Instituto Butantan: de 50,4% a 78%;
  • Sputnik V, do Instituto Gamaleya: 91,4%; 
  • mRNA-1273, da Moderna: 94,1%;
  • ChAdOx1 nCoV-19, da Universidade de Oxford com a AstraZeneca: 70,4%. 

Mesmo após a imunização, é possível que algumas pessoas não produzam a resposta imunológica contra o novo coronavírus. Isso reforça a indicação de que muitos indivíduos só estarão realmente protegidos após a imunização de rebanho.

CoronaVac deve ser o imunizante utilizado no Brasil de forma emergencial. (Fonte: Shutterstock)
CoronaVac deve ser o imunizante utilizado no Brasil de forma emergencial. (Fonte: Shutterstock)

Uso de longo prazo

Mesmo projetando um futuro em que todas as pessoas estejam vacinadas e que o Sars-CoV-2 esteja completamente controlado, muitos defendem a continuação de alguns hábitos pandêmicos, entre eles a higienização constante das mãos e o uso de máscaras.

Tais protocolos são bastante comuns em laboratórios e cozinhas profissionais para minimizar as chances de contaminação por micro-organismos como vírus, bactérias e fungos. Essas práticas podem prevenir sérias infecções por micróbios e até mesmo evitar que uma nova pandemia surja no planeta com a mesma força da covid-19.

Vacinação no Brasil

A imunização em território brasileiro está programada para começar em 20 de janeiro de 2021. A confirmação do início da vacinação depende apenas da aprovação do uso emergencial das doses pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Fontes: BBC.

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