Contaminação costuma acontecer por meio de alimentos mal higienizados ou crus
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A Salmonella voltou a ganhar destaque nos noticiários após o anúncio do recall do produto Kinder Ovo, da marca Ferrero, relacionado a casos de contaminação na Europa neste ano.
Normalmente, o seu reservatório natural é o trato intestinal de animais, sendo os mais comuns: porcos, frangos, vacas, cães e gatos. A Salmonellose, do gênero de bactérias da família Enterobacteriaceae, costuma causar intoxicação alimentar, febre tifoide e, em casos mais graves, pode levar à morte.
Quando armazenados e manipulados de forma equivocada ou em condições precárias de higiene, certos alimentos podem transmitir a doença. Entre eles estão:
Isso ocorre porque eles podem ter entrado em contato com as bactérias presentes em animais doentes, fezes ou água não tratada.
Alimentos crus ou malpassados oferecem um maior risco de infecção. Por esse motivo, é preciso se atentar ao cozimento correto de carnes e ovos. Além disso, é fundamental lavar frutas, legumes e verduras com água, além de higienizá-los com hipoclorito de sódio.
Para evitar a propagação de bactérias durante o preparo das refeições, as mãos devem estar sempre limpas, como também os utensílios de cozinha que serão utilizados.
O patógeno também pode ser transmitido de uma pessoa para outra. Por isso, quem estiver com sintomas deve seguir tendo boas práticas de higiene e buscar orientação médica.
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Entre os sintomas mais comuns, destacam-se:
Os sintomas da doença geralmente começam a aparecer de 12 a 72 horas após a contaminação e costumam durar entre quatro e sete dias. Entretanto, eles podem se agravar, principalmente em crianças, gestantes, idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado.
O mais recomendado é buscar atendimento médico assim que os primeiros sinais de infecção forem identificados, a fim de evitar complicações.
Em pessoas saudáveis, a infecção geralmente não exige internação ou outras intervenções médicas. O tratamento pode ser feito em casa por meio de repouso e ingestão de muita água. Em casos mais graves, é necessário fazer a reposição eletrolítica e reidratação, além do uso de antibióticos.
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Fonte: Ministério da Saúde, iNews