Assim como a falta de proteína, o excesso também provoca danos ao organismo
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A fadiga é um dos sinais da falta de proteína, indicando que ingerir baixas quantidades desse macronutriente é uma má ideia. Problemas relacionados à ausência dela surgem em diferentes faixas etárias e podem afetar veganos, vegetarianos e quem come carne — uma de suas principais fontes — se uma dieta equilibrada não for seguida.
Encontradas em diferentes alimentos, de origens animal e vegetal, as proteínas são formadas por um conjunto de aminoácidos e exercem papel fundamental no funcionamento do corpo. Elas participam da composição das células, da contração dos músculos, da coagulação do sangue, da defesa do organismo, entre outros processos.
Diante disso, consumir proteínas é indispensável para o fornecimento dos aminoácidos essenciais não produzidos pelo corpo. Mas é necessário que a ingestão ocorra na medida certa, pois o excesso também traz prejuízos, podendo sobrecarregar os rins, provocar o aumento de peso e elevar os riscos de doenças cardiovasculares.
Segundo o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o consumo recomendado de proteínas é de 0,8 g/kg por dia, o que equivale a 12%–15% das necessidades calóricas diárias. Dessa forma, uma pessoa que consome 2 mil calorias diariamente precisa de 60 a 75 gramas desses macronutrientes. Já para os atletas, a recomendação proteica é maior, variando conforme a modalidade praticada.
Em virtude da falta de proteína, o corpo apresenta sinais como fadiga em excesso, resultando em pouca energia para realizar até as atividades mais básicas. O esgotamento mental também pode aparecer.
Outro sintoma associado à baixa quantidade de proteínas é a perda de massa muscular, que se torna um problema maior para os praticantes de atividades físicas. Pessoas idosas, que tendem a perder esse tipo de massa com o avançar da idade, podem sofrer ainda mais com a deficiência do composto.
Cabelos, unhas e pele são outras partes afetadas pela dieta proteica deficiente. No caso dos fios, ocorrem enfraquecimento, crescimento lento e aumento da incidência de queda, enquanto as unhas ficam fracas e a pele, composta de três tipos de proteínas, se torna fina e propícia às rugas.
Mais um sintoma da falta de proteína é o enfraquecimento do sistema imunológico, deixando a pessoa exposta a doenças, uma vez que os anticorpos são formados por esse macronutriente. Distúrbios digestivos, flacidez muscular e cicatrização lenta são outros sinais do baixo consumo proteico.
Para combater a falta de proteína, a recomendação é realizar mudanças nos hábitos alimentares, equilibrando a quantidade de nutrientes consumidos diariamente. A chance de alcançar melhores resultados é maior quando as alterações são acompanhadas por um profissional especializado.
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Segundo o Ministério da Saúde, alimentos com boas fontes de proteínas de alta qualidade são carnes vermelhas, carnes de aves, pescados e ovos de galinha. Já as proteínas de origem vegetal são encontradas principalmente em oleaginosas (castanhas, amêndoas etc.), leguminosas (feijão, ervilha, lentilha), folhas verdes e grãos como soja e quinoa.
Fontes: Ministério da Saúde, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, APCD.