Fadiga muscular: o que é, causas e tratamentos

20 de abril de 2022 4 mins. de leitura
Realizar atividades físicas de alta intensidade e não respeitar o tempo de intervalo entre elas pode levar à fadiga muscular

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Sabe aquela sensação de exaustão após fazer algum tipo de esforço físico? Esse é um dos sinais da fadiga muscular, quando a demanda excessiva do corpo causa lesões nos músculos, que podem gerar uma série de sintomas — mas as dores musculares são a maior queixa de pacientes. Entenda melhor o que é fadiga muscular e como tratá-la.

O que é fadiga muscular?

A fadiga muscular é consequência direta da sobrecarga de um músculo e acontece quando o esforço físico realizado é acima do normal para o corpo, lesionando as fibras musculares.

Esse tipo de lesão costuma ser mais comum em atletas, mas pode ocorrer em outras situações, como quando alguém se esforça além do limite ou não respeita o intervalo indicado de descanso entre um exercício e outro.

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Mais comum entre atletas, a fadiga muscular gera cansaço, indisposição e baixo desempenho. (Fonte: Pexels/Reprodução)
A fadiga muscular gera cansaço, indisposição e baixo desempenho. (Fonte: Pexels/Reprodução)

4 causas da fadiga muscular

Por mais que o esforço físico seja uma das principais razões para o surgimento da fadiga muscular, é possível lesionar os músculos de outras maneiras:

  1. deficiência de minerais – a falta de potássio, cálcio ou magnésio no organismo pode comprometer as fibras musculares, uma vez que esses minerais são importantes para a contração e o relaxamento dos músculos;
  2. alterações e doenças renais – o mau funcionamento dos rins colabora para a queda da quantidade de minerais no corpo;
  3. anemia e problemas cardíacos – em ambos os casos, o oxigênio que chega aos músculos é comprometido, gerando maior cansaço e a possibilidade da fadiga muscular;
  4. diabetes – quando descompensada, a diabetes aumenta os níveis de açúcar no sangue, afetando os nervos e as fibras musculares ligadas a eles.

Quais são os sintomas da fadiga muscular?

O primeiro e mais importante sinal dessa fadiga é o cansaço muscular, que causa dores nos músculos e sensação de fraqueza e indisposição. Quando a fadiga é derivada do excesso de atividade física ou da falta de preparo físico para exercícios mais intensos, ocorre o chamado overtraining, que geralmente apresenta sintomas como:

  • desidratação do corpo;
  • baixa de glicose no organismo e nos músculos;
  • inflamação muscular.

Como tratar a fadiga muscular?

No geral, os sintomas dificultam a realização de atividades rotineiras e enfraquecem o desempenho, principalmente em atividades físicas. Para as pessoas que gostam de se exercitar, é recomendado pegar leve, hidratar-se bem e respirar bastante entre as atividades, para garantir uma boa prática. Caso a fadiga ocorra mesmo assim, existem algumas formas de tratá-la.

Antes de iniciar exercícios físicos

Ao começar, é importante procurar orientação especializada, sendo educadores físicos os profissionais mais recomendados, pois podem indicar os tipos de exercícios para cada caso, além do tempo ideal de descanso para assegurar a recuperação dos músculos.

Fazer acompanhamento profissional na realização das atividades físicas é uma forma de evitar a fadiga muscular. (Fonte: Karolina Grabowska/Reprodução)
Fazer acompanhamento profissional na realização das atividades físicas é uma forma de evitar a fadiga muscular. (Fonte: Karolina Grabowska/Reprodução)

Além disso, associar o trabalho do educador a orientações médicas é o melhor para uma boa performance sem comprometimento da saúde.

Após exercícios de alta intensidade

Mesmo com recomendações de exercícios e intervalos, pode acontecer a fadiga muscular. Nesses casos, existem algumas formas de tratar as dores, como:

  • compressas mornas e banhos quentes – a temperatura alta dilata os vasos sanguíneos, relaxando os músculos e diminuindo as dores;
  • massagens terapêuticas – o uso de pomadas ou sprays anti-inflamatórios na região dolorida ajuda a relaxar os músculos e a aliviar o incômodo.

3 formas de recuperar os músculos

Para fortalecer os músculos e aliviar as lesões, a recuperação é fundamental. Por ter características multifatoriais, é possível focar tipos específicos de recuperação, como:

  1. hídrica – com reposição de água durante e após as atividades;
  2. energética – para recuperar os níveis ideais de glicose por meio da ingestão de carboidratos e proteínas depois da realização dos exercícios;
  3. estrutural – com bons níveis de água e de energia no corpo, uma noite de sono reparador colabora para o alívio da fadiga e a recuperação capilar, articular e nervosa.

Quer saber mais? Confira a opinião e a explicação dos nossos parceiros especialistas em Saúde.

Fonte: Tua Saúde, Eu Atleta, Super Interessante.

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