Nutrição: qual é a importância de um envelhecimento saudável?

4 de julho de 2022 4 mins. de leitura
Aconselhamento nutricional melhora expectativa de vida quando aliado aos hábitos saudáveis

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O envelhecimento faz parte do fluxo natural da vida, sendo que, com a adoção de hábitos saudáveis, todo o processo pode se tornar mais prazeroso. Dentro desse objetivo, o papel da nutrição e do médico nutricionista são essenciais na transição para a velhice, ajudando a associar uma alimentação balanceada às necessidades de cada pessoa, conferindo, assim, energia e disposição para uma vida equilibrada.

Como a velhice altera o organismo do idoso?

O organismo humano sofre alterações constantes conforme vai envelhecendo, mas essa não é uma característica somente em pessoas idosas. Estima-se que, a partir dos 40 anos, o corpo comece a funcionar de forma mais lenta e suas funcionalidades diminuam gradualmente.

Enquanto a população mais jovem dispõe de mais energia, na terceira idade é possível observar as seguintes mudanças:

  • alteração hormonal;
  • maior lentidão no metabolismo;
  • perda de massa muscular;
  • aumento do tecido adiposo;
  • dificuldades de absorção de nutrientes.
De acordo com o Ministério da Saúde, 7 em cada 10 idosos sofrem com ao menos uma doença crônica. (Fonte: Pexels/Reprodução)
De acordo com o Ministério da Saúde, sete em cada dez idosos sofrem de ao menos uma doença crônica. (Fonte: Pexels/Reprodução)

Os episódios de queda também ficam mais frequentes, sendo essencial aliar práticas saudáveis como uma alimentação rica em nutrientes e exercícios físicos leves para contornar os desequilíbrios.

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É preciso tomar cuidado com o desequilíbrio

Problemas de equilíbrio em idosos podem ter consequências graves associadas a quedas e fraturas. Existem duas principais causas para eles:

  1. desidratação — aumentando a pressão arterial, ressecando as mucosas, reduzindo a eliminação da urina e podendo causar confusão mental;
  2. sarcopenia — a condição, caracterizada pela redução da força e da massa muscular, atinge 40% da população 65+ e 60% dos idosos acima de 80 anos.

A nutrição pode colaborar para a saúde do idoso?

Os efeitos da desidratação e da desnutrição podem demorar para se manifestar, mas a deficiência de nutrientes tem um forte impacto na terceira idade. Por isso, é preciso se atentar às mudanças no organismo para adaptar a alimentação e não correr o risco de desenvolver disfunções metabólicas, imunológicas e cognitivas.

Uma dieta equilibrada pode proporcionar um envelhecimento muito mais saudável, com boa absorção de nutrientes, e o nutricionista é o médico ideal para ajudar nesse processo. (Fonte: Unsplash/Reprodução)
A alimentação equilibrada pode proporcionar um envelhecimento mais saudável, e o nutricionista é o médico ideal para ajudar nesse processo. (Fonte: Unsplash/Reprodução)

A atenção à ingestão de vitamina D, cálcio e minerais importantes para o metabolismo ósseo é de extrema importância para prevenir diversas condições muito comuns em idosos, como a sarcopenia e a osteoporose.

Fazer acompanhamento com o nutricionista é o ideal para promover um envelhecimento saudável, pois, junto ao profissional, o idoso será capaz de expor histórico e sintomas para encontrar a alimentação que vai lhe conferir maior qualidade de vida.

Fatores para acompanhar junto ao nutricionista

Existem indícios que podem ser considerados durante os atendimentos com um nutricionista, favorecendo organizar a alimentação ideal para o caso. Entre eles, estão:

  • fadiga sem explicação — fator para se atentar, pois pode ser efeito colateral da deficiência de ferro no organismo e levar à anemia;
  • queda de cabelo — ou cabelos quebradiços podem indicar déficit de ácidos graxos, proteína, ferro e outros nutrientes importantes para a saúde;
  • condições bucais — a língua pálida ou inchada pode ser sinal de deficiência de ferro ou vitamina B, enquanto a síndrome da boca queimada também indica níveis baixos de ferro e zinco;
  • diarreia crônica — pode indicar baixa capacidade de absorção dos nutrientes e ser causada por infecções, cirurgias, alguns tipos de medicamentos ou até distúrbios digestivos, como a doença celíaca;
  • falta de apetite crônica — um dos principais indicadores de deficiência nutricional, sendo preciso realizar exames para entender quais nutrientes estão baixos no organismo.

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Fonte: WebMD, Viva Bem

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