Com o avanço da vacinação no Brasil, número de óbitos e internações tem diminuído
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Corroborando o que os estudos tinham previsto, uma pesquisa da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), mostrou que o número de óbitos entre os vacinados é menor do que 5%.
O levantamento utilizou os dados do Ministério da Saúde e analisou os casos entre o dia 28 de fevereiro, quando as primeiras pessoas no Brasil concluíram a janela de imunização, e 27 de julho. Do total de óbitos do período, apenas 9.878 eram de pessoas que já haviam tomado duas doses da vacina.
Como nenhum dos imunizantes utilizados contra o novo coronavírus garantem 100% de proteção, é importante que mesmo as pessoas que já tomaram as duas doses da vacina continuem se protegendo com uso da máscara e evitando aglomerações.
Segundo o estudo da Info Tracker, apenas 28.660 das pessoas vacinadas foram internadas, entre mais de 1 milhão de casos registrados. O número representa quase 3% da totalidade. Assim, a vacinação segue sendo a melhor maneira de controlar a doença, e dois estudos de caso em cidades brasileiras comprovam isso.
Na cidade de Serrana (SP), a vacinação de toda a população adulta com a CoronavVac derrubou as internações em 86% e as mortes em 95% após a administração da segunda dose.
O mesmo experimento foi realizado em Botucatu (SP), com a vacina AstraZeneca, reduzindo as internações em 75% e as mortes em 39% após a primeira dose. A segunda dose começou a ser aplicada no dia 8 de agosto.
Até o dia 9 de agosto, 111.050.015 pessoas já haviam recebido a primeira dose no Brasil. Esse valor representa 66,56% da população adulta. Desse total, mais de 45 milhões já estão totalmente imunizados.
Entre os estados que mais vacinaram está São Paulo, com 78,95% dos adultos que já receberam a primeira dose, seguido do Mato Grosso do Sul, com 72,92%, e Rio Grande do Sul, com 71,93%. O objetivo agora é que mais de 70% da população esteja completamente vacinada para que as medidas de proteção comecem a ser flexibilizadas.
Para agosto está previsto o recebimento de mais 63,3 milhões de doses e, para setembro, mais 69,4 milhões de doses que serão entregues pelos laboratórios fabricantes. Com essa projeção, a expectativa é que mais de 132,7 milhões sejam entregues no decorrer de 2 meses. Segundo o Ministério da Saúde, 660 milhões de doses foram encomendadas até o fim de 2021.
Portanto, até que toda a população esteja imunizada com as duas doses, é fundamental que todos, vacinados ou não, permaneçam seguindo todos os protocolos de segurança para que a pandemia acabe.
Fonte: Agência Brasil, Summit Saúde, Ministério da Saúde.