Desempenho físico: quando é preciso suplementar?

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Com a popularização da busca por um estilo de vida mais saudável, cada vez mais pessoas veem os suplementos alimentares como uma solução para alcançar o corpo ideal. Mas será que a suplementação é sempre necessária?

Segundo nota técnica da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (Sban), existem cenários específicos em que os suplementos devem ser utilizados, porém sempre devem ser indicados por um especialista da saúde, seja um médico, seja um nutricionista.

Os suplementos alimentares são produtos que complementam o fornecimento de nutrientes como proteínas e vitaminas para o corpo. Porém, tais nutrientes estão disponíveis em alimentos de diferentes grupos alimentares. Portanto, quem mantém uma alimentação balanceada e voltada para o seu objetivo de desempenho físico não deveria recorrer à suplementação.

Quando é preciso suplementar a alimentação?

A dificuldade em manter uma alimentação balanceada faz com que a suplementação seja uma saída rápida e prática para quem busca desempenho físico. O problema é que fazer isso sem a orientação de um especialista pode causar danos à saúde.

Isso porque o excesso de alguns nutrientes no corpo afeta fígado, rins, coração e até causa efeitos adversos, como cansaço, ganho de peso, sobrecarga nas artérias, dificuldade na respiração e digestão.

Devido aos riscos do uso dos suplementos alimentares, a utilização deles deve ser acompanhada de um nutricionista ou médicos-nutrólogos e endocrinologistas. Esse profissional fará o diagnóstico de quais nutrientes devem ser repostos, em que quantidade e periodicidade para cada paciente.

Os motivos para a suplementação podem variar, seja porque o paciente não consegue esses nutrientes em alimentos naturais, seja porque faz exercícios em intensidade tão grande que precisa repô-los de forma artificial.

Com ajuda profissional, atletas e pacientes podem descobrir quais nutrientes precisam e podem efetivamente melhorar o desempenho físico desejado.

Indicação e permissão para venda

Atualmente, a produção, a indicação e a venda de suplementos alimentares é regulamentada pela Resolução nº 243, de 26 de julho de 2018, do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As normas, porém, são incompletas, gerando situações de risco pela falta de controle no uso.

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Suplementos mais comuns

Alguns suplementos são “figuras carimbadas” em conversas e vitrines de academias Brasil afora. Vamos conhecer um pouco mais da ação e dos riscos deles.

Whey Protein

O Whey Protein é um suplemento de proteínas extraídas do soro do leite. O produto contém proteínas como a leucina, a isoleucina, a valina, a glutamina e arginina, que ajudam a reparar o músculo, que sofre microlesões durante os exercícios. Esse suplemento só deve ser usado em dias de treino, além disso, deve-se consumir muita água para que ele não sobrecarregue os rins.

BCAA

Os Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA) incluem leucina, valina e isoleucina, que são praticamente um terço das proteínas necessárias para o desenvolvimento muscular. Esse suplemento aumenta de forma rápida a energia durante o treino e reduz a fadiga. A dosagem deve ser calculada por um profissional.

Creatina

A creatina é uma proteína absorvida de alimentos de origem animal e também produzida em pequena dose pelo fígado. Quando usada como suplementação alimentar, ela auxilia o ganho de massa muscular rápida. O excesso, porém, pode causar vários danos ao corpo, entre eles a retenção de líquidos que dá uma aparência de músculo inchado. Seu uso deve ser temporário e acompanhado por profissional.

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Fonte: HCOR, Bem Estar, NAMU, Blog Educação Física, Tua Saúde, Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição