Ingestão de ômega 3 e vitamina D na gestação pode estimular melhor resposta imunológica de bebês e crianças, segundo estudo
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No Brasil, a difteria é uma doença controlada graças às campanhas de vacinação para crianças, adultos e gestantes. Mesmo assim, alguns casos da doença ainda acontecem e, dependendo da gravidade, podem avançar e comprometer o sistema respiratório, apresentando perigo especialmente para recém-nascidos.
No entanto, um estudo recentemente apresentado identificou que a suplementação de ômega 3 e de vitamina D durante a gravidez pode reduzir o risco de crianças desenvolverem a doença. Veja como o estudo foi conduzido e qual é a importância dele para a prevenção.
Ambos têm funções distintas entre si, porém complementares. Enquanto o ômega 3 é uma gordura saudável derivada do óleo de peixes, algas e oleaginosas, a vitamina D é um hormônio esteroide, apesar do seu nome.
Com a ingestão do óleo de peixe, o indivíduo pode aumentar a capacidade de armazenar energia no organismo, regulando a pressão arterial e contribuindo para conter inflamações e alergias.
Porém, o hormônio é importante para a absorção de cálcio e fósforo, colaborando diretamente para a função cerebral, a prevenção à osteoporose e a fortificação óssea, dentária e muscular.
A combinação dos nutrientes vem sendo pauta de muitas pesquisas, uma vez que eles são extremamente benéficos à saúde e um não compromete a absorção do outro.
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Como a gestação é um processo que exige bastante do organismo, o acompanhamento e suporte nutricionais é de extrema importância. Os nutrientes, nesse caso, atuam das seguintes formas:
Em todo caso, é preciso seguir indicação e acompanhamento médicos para ter uma gestação saudável e segura.
Segundo a pesquisa conduzida no Hospital Universitário de Copenhague (Dinamarca), a combinação dos nutrientes durante a gravidez contribui para que bebês e crianças se tornem menos suscetíveis a desenvolver difteria, doença transmissível que pode comprometer gravemente as vias respiratórias.
O estudo observou 739 gestantes em 2010, acompanhando-as até os seus bebês completarem três anos de idade, e a suplementação foi administrada a partir da 24ª semana de gravidez.
As participantes foram divididas em quatro grupos, de acordo com a dosagem (alta ou padrão) e os nutrientes (vitamina D mais óleo de peixe ou azeite de oliva), possibilitando chegar às seguintes conclusões:
Segundo o pesquisador Nicklas Brustad, não se sabe bem os motivos para a combinação dos nutrientes em altas doses serem benéficos, mas o argumento da hipótese dos pesquisadores é que um estímulo no sistema imunológico colabora para uma melhor resposta a quadros de infecção em crianças e bebês.
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Fonte: Tua Saúde, Rede D’Or São Luiz, Independent.