Qual é a diferença entre botox e toxina botulínica? - Summit Saúde

Qual é a diferença entre botox e toxina botulínica?

21 de fevereiro de 2023 4 mins. de leitura

Botox tem como objetivo principal promover o rejuvenescimento facial

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O número de indicações terapêuticas e estéticas de aplicação de botox tem crescido significativamente nos últimos anos, mas o produto já é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e registrado no Brasil desde 1992. O procedimento foi sendo aprimorado e hoje é comumente realizado em áreas como testa, glabela (espaço entre as sobrancelhas), região periorbitária (conhecida popularmente como “pés-de-galinha”), contorno facial inferior e pescoço.

Uma dúvida sobre o assunto é: afinal, qual é a diferença do botox para a toxina botulínica? A verdade é que o botox foi a forma como a substância se popularizou, já que esse é o nome da primeira marca que teve registro ativo no Brasil. Portanto, os dois termos se referem à mesma coisa, mas um é o nome do ativo químico e o outro é o nome comercial.

Botox é utilizado para atenuar rugas causadas por expressões faciais. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

O que é toxina botulínica?

A toxina botulínica é uma substância originada pela bactéria Clostridium Botulinum. Ao ser industrializada, ela passa por um processo de purificação, de maneira que as doses utilizadas para fins estéticos ou de saúde (como para redução de hiperidrose, que é o excesso de produção de suor) não são capazes de originar nenhum tipo de enfermidade.

Esse ativo é utilizado especialmente para o tratamento de rugas causadas pelo movimento dos músculos da face, as chamadas rugas de expressão ou dinâmicas. A aplicação é feita diretamente no músculo que está provocando a ruga, causando o relaxamento temporário dele, eliminando a marca de expressão e, com isso, promovendo rejuvenescimento facial.

O efeito inicial do botox é visível a partir de 72 horas após a realização do procedimento e atinge o efeito total em cerca de duas semanas. O tempo de duração varia entre quatro meses e seis meses, dependendo da técnica, da dosagem utilizada e do metabolismo de cada paciente.

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Qual é a diferença entre toxina botulínica e ácido hialurônico?

A aplicação de toxina botulínica e o preenchimento com ácido hialurônico são procedimentos que visam proporcionar rejuvenescimento facial. A diferença entre eles está nas substâncias utilizadas, na forma como cada uma delas é aplicada e no efeito final produzido.

Enquanto a toxina botulínica (ou botox) paralisa a contração muscular que ocasiona rugas dinâmicas na pele por meio das expressões faciais, o ácido hialurônico é uma substância que já faz parte das células e dos tecidos humanos, mas que diminui com o envelhecimento.

Quando a produção do ácido hialurônico cai, pode ocorrer o aparecimento de rugas finas e olheiras, além de aumento na marcação dos sulcos (bigode chinês), diminuição dos lábios e surgimento de algumas “depressões” no rosto devido à perda do volume natural.

Nesse sentido, o objetivo do preenchimento com ácido hialurônico é devolver o volume de forma natural e durável ao rosto, uma vez que a aplicação pode durar entre um ano e dois anos.

Preenchimento com ácido hialurônico dá volume à área desejada e é muito utilizado para aumentar lábios e reduzir linhas de expressão. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

O que substitui a toxina botulínica?

Embora a aplicação do botox possa ser bastante útil e proporcionar resultados estéticos expressivos, há tratamentos que podem substituir esse procedimento para atenuar rugas e garantir o rejuvenescimento facial. Confira três exemplos.

  • Microagulhamento: esse tratamento é feito com dermaroller e microagulhas que perfuram a pele para promover o estímulo do colágeno e da elastina. A resposta do organismo é a cicatrização, o que pode reduzir a flacidez e as rugas.
  • Peeling químico: nessa técnica são utilizados ácidos específicos que promovem a descamação da pele para renovar as células, podendo diminuir rugas e flacidez.
  • Fios de sustentação: esse é um procedimento um pouco mais invasivo que consiste na introdução de fios subcutâneos a fim de levantar a face e estimular a produção de colágeno conforme são absorvidos pelo organismo.

Fonte: Odonto Estética, Bruno Onishi, Pauline Lyro, Sociedade Brasileira de Dermatologia, Luciana Pepino

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