As tecnologias aplicadas ao ultrassom estão potencializando o reconhecimento de doenças cardíacas em fetos
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Desde a consolidação das novas tecnologias, existe a expectativa sobre o uso delas para melhorar o diagnóstico e o tratamento de doenças. Recentemente, médicos têm aplicado a inteligência artificial (IA) como uma maneira de potencializar o reconhecimento de enfermidades no coração de fetos.
Isso está acontecendo com o auxílio de pesquisadores do RIKEN Center for Advanced Intelligence Project (AIP), que implementaram um sistema de IA em procedimentos realizados por meio de ultrassom.
De acordo com os resultados dos cientistas e de médicos que utilizaram o mecanismo, foi percebido um crescimento no índice de detecções precisas de doenças cardíacas em fetos.
Os pesquisadores desenvolveram um modelo de IA que é capaz de definir se um coração fetal é saudável ou não. O sistema, então, foi exposto a várias imagens de ultrassom e, em outras rodadas, passou por processos de deep learning, com o intuito de aprofundar o entendimento da máquina e aumentar a precisão dos resultados.
O modelo, por meio do conhecimento absorvido, fez uma análise do caso em questão e do banco de dados, promovendo estatísticas e gráficos que visam auxiliar o diagnóstico. Além de perceber a doença, a nova tecnologia consegue identificar se o problema do feto está no coração ou em vasos sanguíneos.
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Após criar o sistema de IA para analisar a leitura de exames de ultrassom e auxiliá-la, os cientistas passaram para a próxima etapa: uso prático na Medicina. Com a ajuda de especialistas, bolsistas e residentes da área da Saúde fizeram um levantamento do resultado de diagnósticos dos médicos que aproveitaram o sistema e daqueles que não utilizaram a nova tecnologia.
Os bolsistas e residentes que aproveitaram o sistema tiveram, respectivamente, uma precisão 7% e 13% maior do que os que não utilizaram a tecnologia. Com os resultados, a expectativa dos cientistas é de que a IA se torne uma ferramenta para auxiliar na tomada de decisões médicas importantes. Entretanto, os pesquisadores entendem que a figura do examinador humano ainda será peça-chave na Medicina.
O diagnóstico precoce de problemas cardíacos em um feto é uma informação crucial para potencializar as chances de sobrevivência do bebê. De acordo com o estudo, estima-se que problemas congênitos do coração sejam os responsáveis por cerca de 20% dos óbitos de recém-nascidos.
A criação dos pesquisadores do RIKEN Center tem o intuito de combater essa taxa de mortalidade, visando potencializar a detecção das enfermidades ainda enquanto o bebê é um feto.
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Fonte: Health IT Analytics, Share America, Pesquisa Fapesp
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