Episódios de infecção urinária são comuns entre mulheres grávidas, que sofrem mudanças no organismo durante a gestação
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A Infecção no Trato Urinário (ITU), ou normalmente chamada somente de infecção urinária, pode ser um problema comum entre mulheres que estão passando por uma gestação.
As mudanças no organismo feminino resultantes da gravidez favorecem o desenvolvimento de bactérias no trato urinário e, consequentemente, aumentam as probabilidades de episódios da doença.
Apesar de não ser nada anormal uma mulher grávida apresentar esse tipo de problema (pelo menos uma vez enquanto ainda carrega o bebê em sua barriga), é importante que a pessoa saiba identificar a infecção antes que ela se agrave. Por isso, é muito importante saber os principais sintomas e quais são as metodologias mais utilizadas em seu tratamento.
Por múltiplos fatores biológicos causados pela gestação, a ITU pode ser uma infecção complicada de ser identificada nesse período. Dessa forma, é essencial que a mulher grávida com qualquer sintoma de desconforto urinário consulte o seu obstetra ou ginecologista para realizar o exame de urina e, caso necessário, inicie imediatamente o tratamento.
Embora pareça ser um problema grave, a infecção urinária pode ser rapidamente tratada, não gerando qualquer tipo de complicações mais sérias para a saúde da gestante e do bebê.
Portanto, é fundamental ficar atenta aos seguintes sinais:
Mesmo que sintomas como a vontade frequente de urinar e o desconforto na região da bexiga possam ser problemas recorrentes de uma gestante, é essencial que qualquer alteração nos hábitos do organismo seja notificada a algum profissional da Saúde capacitado para que assim seja realizada uma análise mais detalhada da situação.
A infecção urinária, como foi dito, pode ser identificada por meio de exames convencionais de urina. Uma prática recorrente entre ginecologista e obstetras é requisitar que o procedimento seja feito pelo menos uma vez por trimestre, tentando identificar e tratar infecções da maneira mais precoce possível — por mais que não exista qualquer tipo de sintoma.
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Além disso, em casos nos quais não se é possível ir ao médico com agilidade, as mulheres também podem comprar testes vendidos em farmácias e que podem ser realizados em domicílio. O método consiste em molhar uma tira reagente na urina coletada em um recipiente de plástico higienizado.
O resultado, além de muito simples, surge em poucos minutos e ajuda a confirmar uma suspeita de ITU. Após o teste positivo, a gestante pode chegar ao consultório médico com os resultados e iniciar rapidamente seu tratamento.
De maneira geral, o tratamento para casos de ITU são feitos por meio da utilização de antibióticos por um período de 7 a 14 dias, como são os casos da Cefalosporina (Cefalexina), Penicilina (Amoxicilina, Amoxa Clavulanato) ou Nitrofurantoína — todas utilizadas para tratar uma série de infecções bacterianas.
Porém, há casos em que uma mulher pode apresentar esses medicamentos e, portanto, outras alternativas devem ser pensadas pelo ginecologista ou obstetra. A urocultura, por exemplo, é um exame laboratorial adicional que auxilia a identificar qual tipo de microrganismo foi responsável por causar a infecção urinária e a determinar um tratamento mais assertivo.
Além disso, as gestantes podem e devem adotar algumas práticas saudáveis para o trato urinário durante a fase de recuperação. Tomar bastante água, não segurar a urina e esvaziar a bexiga ao máximo toda vez que for ao banheiro são algumas atitudes que ajudam o organismo a se recuperar plenamente.
Caso não seja tratada rapidamente, a infecção urinária pode gerar múltiplos problemas para a gestante e também para o seu bebê. Em casos mais sérios, a infecção bacteriana pode acabar subindo para os rins e possivelmente evoluindo para um quadro de infecção generalizada com diversas outras complicações e até mesmo a possibilidade de óbito.
Além disso, ITUs mais severas podem acarretar em partos prematuros, aborto espontâneo ou aumentar o risco de mortalidade da criança após o nascimento. Por fim, bebês que nascem em meio a esse tipo de complicação no parto podem ter maior tendência de sofrer com quadros de pneumonia e asma durante a infância.
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Fontes: Fiocruz, Tua Saúde, Huggies, Governo de São Paulo.