Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o término da pandemia ainda não pode ser previsto
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Em janeiro de 2020, os primeiros sinais de uma epidemia de Sars-CoV-2 estavam começando a aparecer na Ásia e na Europa. Em 11 de março de 2020 foi quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a pandemia de covid-19.
A partir desse momento, o medo e a preocupação começaram a acompanhar diferentes países. Pelo planeta, soluções para combater o vírus começaram a surgir, como o uso de máscaras de proteção, higienização das mãos e a adoção do álcool em gel 70%.
Dados da OMS apontavam, em março de 2020, que o planeta havia atingido 112 mil casos da doença. Cerca de dois anos depois, já são calculados mais de 470 milhões de casos e 6 milhões de óbitos em decorrência do vírus, segundo o último relatório do Our World In Data.
De acordo com a OMS, a evolução da pandemia aconteceu por meio de ondas de contaminação de Sars-CoV-2. Até o momento, foram quatro diferentes ondas no Brasil.
A primeira foi quando a doença chegou ao País. A segunda aconteceu no final de 2020. A terceira veio após a consolidação da variante delta. E a quarta onda foi uma consequência da chegada da variante ômicron.
Depois dessa sequência de variantes — alfa, beta, gama, delta e ômicron —, aparentemente a crise sanitária dá sinais de estar melhorando no Brasil e em alguns outros países com o avanço da vacinação e a queda no número de casos e de mortes, criando uma expectativa de que o pesadelo esteja acabando.
Dentro da Organização Mundial de Saúde, o status de pandemia é revisto por especialistas internacionais a cada três meses. Até então, todos os encontros foram marcados pelo pedido de renovação do status e dos cuidados, solicitação que foi seguida e apoiada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A expectativa é de que o comitê se reúna novamente em abril. Entretanto, mesmo com sinais de estabilidade e queda dos casos na América Latina e na América do Norte, a ascensão de infectados em alguns países da Europa, como Alemanha e Áustria, deve garantir mais três meses de pandemia.
A estimativa é de que, quando alcançarmos um índice de 70% de vacinados na população mundial, a crise sanitária comece a ser amenizada.
A imunização generalizada fará que a circulação do Sars-CoV-2 diminua e, em consequência disso, a curva de infecção caia e a crise saia de nível pandêmico para endêmico em locais que estejam mais críticos. Além disso, a vacinação ajuda a prevenir a criação de novas variantes da doença, que podem ser responsáveis por novas ondas.
O que sobra para a população é a esperança de que, daqui há alguns meses ou talvez até anos, a decisão tomada pela OMS seja diferente. Ainda assim, vale ressaltar que o fim da crise sanitária só deve ser decretado quando a queda dos casos e a porcentagem necessária de vacinação forem confirmadas em escala mundial.
Isso porque de nada adianta alguns países decretarem que a pandemia acabou se os casos seguem subindo em outros lugares, já que pode apenas significar uma transição entre ondas de infecção ou os infectados de outro país podem gerar uma nova variante que volte a preocupar os que já foram “livrados” do vírus.
Infelizmente, é difícil prever uma data para o final da pandemia de Sars-CoV-2. O que está claro é que, para a crise sanitária acabar, é necessário:
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Fonte: Science Org, Rede D’or São Luiz, Viva Bem.