Combatendo a malária: prevenção, diagnóstico e tratamento
Embora avanços tenham sido feitos no que se refere à prevenção e ao tratamento da malária, ainda há muito trabalho a ser feito para erradicá-la completamente e melhorar a qualidade de vida das populações afetadas.
Neste artigo, discutiremos o que é a malária, como ocorre a transmissão e quais são os efeitos na saúde humana. Além disso, abordaremos as estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, assim como a importância da educação e da conscientização das pessoas e do apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de vacinas.
O que é a malária?

A malária é uma doença causada por parasitas Plasmodium, transmitidos aos seres humanos pela picada de mosquitos infectados. Essa doença pode ser muito perigosa e é um grande problema de saúde, principalmente em áreas tropicais e subtropicais da África, da Ásia e da América Latina.
Há cinco tipos de Plasmodium que causam malária em humanos. O Plasmodium falciparum é o mais perigoso, pois provoca a forma mais grave da doença e é responsável pela maioria das mortes por malária. Os principais sintomas da malária incluem:
- Febre alta: comum e intermitente, varia conforme o tipo de Plasmodium.
- Calafrios: intensos antes ou durante episódios de febre.
- Sudorese: excessiva à medida que a febre diminui, resposta normal do corpo.
- Dor de cabeça: intensa e debilitante, afeta atividades diárias.
- Dores musculares e articulares: comuns, similares às da gripe.
- Fadiga e fraqueza: extrema, dificulta tarefas simples.
- Náuseas e vômitos: podem levar à desidratação se não tratados.
- Diarreia: sintoma possível, que também pode causar desidratação.
- Anemia: provocada pela destruição de glóbulos vermelhos, gera palidez e fraqueza.
- Icterícia: em casos graves, coloração amarelada da pele e olhos devido ao acúmulo de bilirrubina.
Prevenção contra malária
Se você mora em regiões com alto índice de transmissão da doença ou vai visitá-las, é importante tomar algumas medidas de prevenção:
- Mosquiteiros: utilize mosquiteiros tratados com inseticidas (MILD) durante o sono.
- Repelentes de insetos: aplique repelentes na pele exposta para evitar picadas.
- Roupas protetoras: use mangas e calças compridas para minimizar áreas expostas.
- Controle de mosquitos: reduza a população com inseticidas residuais e eliminando locais de reprodução.
- Profilaxia medicamentosa: medicamentos preventivos para viagens de alto risco ou pessoas vulneráveis.
- Educação e conscientização: informe-se e promova a conscientização sobre a malária e sua prevenção.
- Pesquisa e vacinas: apoie iniciativas para o desenvolvimento de vacinas contra a malária.
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Como são feitos os diagnósticos e tratamentos?

Para um tipo comum de malária, o tratamento usual é cloroquina por três dias e primaquina por sete dias. Grávidas e mães amamentando tomam apenas cloroquina e adiam o uso de primaquina.
Para o tipo mais perigoso de malária, o tratamento mais adotado é artesunato por três dias e mefloquina. Grávidas no primeiro trimestre tomam quinina e clindamicina por sete dias cada.
É importante começar o tratamento logo após o diagnóstico de malária, para evitar complicações e reduzir a mortalidade. Também é fundamental seguir as orientações médicas e completar o tratamento prescrito.
Diagnosticar e tratar a doença rápido salva vidas, e usar medidas de prevenção e informar as pessoas são iniciativas que ajudam a diminuir a quantidade de casos e o efeito da malária no mundo todo.
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Fonte: gov.br, MSF, BVSMS