Graças a um esforço sobre-humano recorde, pesquisas apontam para um futuro positivo para a Medicina Preventiva
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A covid-19 mudou a rotina de milhares de famílias. Os hábitos de consumo e a maneira como as pessoas convivem em sociedade sofreram mudanças drásticas em prol de higiene e saúde. Para além das estatísticas negativas da pandemia, um setor foi positivamente recompensado: o de pesquisas e desenvolvimento de vacinas.
Entre as descobertas feitas em tratamentos preventivos de doenças já preexistentes, ganharam destaque o aperfeiçoamento da tecnologia mRNA – utilizada em vacinas da Pfizer e da Moderna – e o desenvolvimento de remédios importantes para o tratamento de ebola e Alzheimer. Confira os principais legados da covid-19 para a Medicina.
Nunca houve um investimento tão grande em estudos clínicos que gerassem resultados rápidos e eficazes. Bilhões de dólares foram injetados no desenvolvimento de vacinas, em gastos que contribuíram ainda para novas descobertas sobre doenças que, até então, permaneciam em um limbo.
Além disso, há um esforço conjunto de profissionais de todas as partes do globo. A colaboração transfronteiriça de diversos setores da Medicina contribuiu para o avanço de inúmeros tratamentos e deve gerar avanços significativos nos próximos anos.
Os impactos do coronavírus mudaram a rotina de médicos e enfermeiros que convivem diariamente com a doença, além de forçarem o setor a se reinventar. Agora, com a tecnologia cada vez mais presente, o avanço da telemedicina pretende democratizar o acesso a tratamentos em escala global.
A rotina de isolamento impulsionou as empresas de planos de saúde a desburocratizarem seus sistemas. Com medo de frequentar espaços físicos para se consultar, as pessoas passaram a realizar exames de pré-diagnóstico em casa, de maneira cômoda. Esse ciclo de triagem contribui hoje para otimizar os atendimentos e evitar filas em clínicas e hospitais.
A tendência é que o uso da telemedicina seja ainda mais difundido nos próximos anos, à medida que a sociedade se acostuma com a integração entre tecnologia e tratamentos preventivos para levar uma vida mais saudável.
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Após o sucesso no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, uma série de pesquisas passaram a ser realizadas para a produção de imunizantes que devem beneficiar pacientes com câncer e outras doenças infecciosas. Já para a Medicina Preventiva, o monitoramento dos níveis de obesidade e vitaminas devem evitar novas pandemias no futuro, com foco no fortalecimento da imunidade dos cidadãos.
O uso da tecnologia mRNA (moléculas sintéticas capazes de orientar células humanas na produção de proteínas específicas de defesa contra doenças) é o principal trunfo das fabricantes de vacinas contra a covid-19. Após o rápido desenvolvimento e o sucesso das vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna, novos imunizantes estão em curso e prometem revolucionar o meio científico.
No início de fevereiro, a Moderna iniciou o teste de uma vacina contra o HIV que se baseia na mesma tecnologia de mRNA da vacina contra a covid-19. Se o imunizante for bem-sucedido, uma única dose será capaz de prevenir a doença de forma definitiva. A tecnologia também está sendo estudada para prevenir doenças endêmicas como raiva, zika e malária.
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Fonte: The Guardian.